Professor do IFRO - Colorado do Oeste. Doutor em Agronomia e Sistemas de Produção (Unesp - Ilha Solteira, São Paulo); Mestre em Geografia Pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Linciado e Bacharel em Geografia pela UFPB.
Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia da Universidade Estadual Paulista (UNESP – Ilha Solteira, São Paulo)
Professor Doutor do Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia da Universidade Estadual Paulista (UNESP – Ilha Solteira, São Paulo).
O Assentamento Margarida Alves, no município de Nova União (RO), é fruto das diversas frentes de luta pela terra encampadas pelo MST no Brasil. O objetivo deste trabalho foi apresentar algumas das estratégias de resistência utilizadas pelas famílias do Margarida Alves para permanecerem na terra, especialmente aquelas ligadas à pecuária bovina. Realizamos comparações entre dados a este respeito entre 2007 e 2019. Como resultado principal, constatamos que os assentados do Margarida Alves têm na produção do leite sua principal fonte de renda, mas há um ganho gradativo de importância da pecuária de corte, o que permitiu às famílias aumentar progressivamente sua renda monetária de 2007 a 2019, sendo essa uma das principais estratégias de permanência no Assentamento. Este crescimento da renda, aliado ao acesso às linhas de crédito e a outras fontes de renda, garantem aos assentados do Margarida Alves, melhor qualidade de vida e a permanência com dignidade em terras da reforma agrária.
Referências
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