DESMATAMENTO E AS FRENTES PIONEIRAS NA REGIÃO DA AMACRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v10i1.7257

Resumo

A Amazônia brasileira está passando por transformações territoriais profundas com a expansão de diversas frentes pioneiras que apresentam atividades econômicas apoiadas na retirada de madeiras, estabelecimento da pecuária, produção de grãos (especialmente soja) e mineração. Ambos resultando em uma transformação do uso e cobertura da terra na região. Este artigo busca analisar essas dinâmicas no recorte espacial que corresponde a região do AMACRO (Amazonas, Acre e Rondônia) que apresentam intenso processo de transformação e de perda de cobertura florestal nas últimas duas décadas. Para fins de identificar e mapear essas mudanças, fez-se o uso de ferramentas de geotecnologia e de cartografia, uso de base de dados disponíveis no Mapbiomas e no Terrabrasilis. Após o levantamento bibliográfico e o cruzamento de dados geoespaciais, identificou-se que a região da AMACRO corresponde a uma nova fronteira agrícola e do desmatamento na Amazônia brasileira. 

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Biografia do Autor

Bruno Sarkis Vidal, Universidade Federal do Amazonas

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEOG) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Bacharel em Geografia pela UFAM, Especialização em andamento em Geografias da Amazônia Brasileira pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Técnico de Manutenção e Suporte em Informática pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM). É membro do Laboratório de Hidrogeografia, Climatologia e Análise Ambiental da Amazônia (HIDROGEO) da UFAM, também é membro do Grupo de Pesquisa Geografia Física da Amazônia, vinculado com a linha de pesquisa: Geotecnologias na Geografia Física.

Thiago Oliveira Neto, Universidade de São Paulo

Graduado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM, foi bolsista em projeto de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC, desenvolvendo atividades na área de Geografia Política/Geopolítica rodoviária na Amazônia. Realizou no ano de 2014 mobilidade estudantil na Universidade Federal de Santa Catarina e no ano de 2017 cursou o segundo semestre da pós-graduação na USP. Atualmente é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da USP, membro do Laboratório de Geografia Política GEOPO. Áreas de interesse: geografia humana; geografia humana da Amazônia; geografia política; geografia regional; geografia, transportes e circulação; geopolítica.

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Publicado

30/04/2023

Edição

v. 10 n. 1 (2023): EDIÇÃO ESPECIAL GEOGRAFIAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

Seção

Artigos

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