BIODIVERSIDADE MARINHA NA MANUTENÇÃO DOS ECOSSISTEMAS COSTEIROS: ESTUDO DE CASO DAS ERVAS MARINHAS NA COSTA DA MAXIXE
DOI:
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v12i1.8304Palavras-chave:
Biodiversidade Marinha, Manutenção dos Ecossistemas Costeiros, Ervas marinhas, Cidade da MaxixeResumo
A cidade da Maxixe está situada numa plataforma oceânica, o que favorece para existência de ervas marinhas também conhecidas como angiospermas ou “engenheiras ecológicas" devido seu papel contra as mudanças climáticas ao absorver o dióxido de carbono dissolvido na água do mar. Servem também de abrigo ou área de alimentação para mais de mil espécies de peixes, tartarugas, cavalos-marinhos, dugongos e peixes-boi. Esta pesquisa visou analisar os níveis de degradação das ervas marinhas na manutenção dos ecossistemas costeiros da Maxixe. O estudo alicerça-se na pesquisa qualitativa, conduzido sob forma de estudo de caso. Para recolha e colecta de dados foram aplicadas as técnicas de entrevistas semi-estruturadas, questionário e observação sistemática. A partir de uma amostragem probabilística aleatória simples ou casual conseguiu-se uma amostra de 13 sujeitos sociais. As ervas marinhas desempenham um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas costeiros; ajudam na mitigação das alterações climáticas pois absorvem o dióxido de carbono dissolvido na água do mar. Ajudam no apoio a segurança alimentar, pois, a maior parte das espécies marinhas alimentam-se das ervas marinhas e servem de habitat para uma variedade de peixes, moluscos e invertebrados. As ervas marinhas são essenciais para o combate a erosão marinha através da raiz que fixa no solo e de tapetes densos que elas formam, se protegendo assim das ondas fortes do mar e das tempestades severas.
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