EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA E NA COMUNIDADE: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA MICROBACIAS URBANAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v9i2.7398

Resumo

A degradação de microbacias urbanas e a necessidade de envolvimento das escolas e da comunidade em ações de recuperação e proteção, motivaram o desenvolvido de um projeto de educação ambiental na microbacia do córrego Jacaré, localizada na área urbana de Várzea Grande, região metropolitana da capital de Mato Grosso, Cuiabá. Essa microbacia tem a área de drenagem densamente urbanizada e com condições sanitárias e ambientais precárias. Este projeto tem como principais objetivos aumentar a percepção das escolas e comunidade quanto ao meio onde vivem e, a partir daí, buscar soluções conjuntas para melhorar ou minimizar a degradação ambiental do local. Está alicerçado em três eixos temáticos: 1- Formação de Professores: refere-se à realização de curso de formação em Educação Ambiental aos professores das escolas públicas da microbacia; 2- Educação Ambiental nas escolas: desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental nas escolas; 3 - Ações comunitárias: mobilização contínua de moradores da área de influência da Lagoa do Jacaré (região de nascentes). Essa proposta metodológica, em desenvolvimento desde 2015, demonstra que um dos caminhos para melhorar ou transformar um ambiente degradado urbano é a EA com participação social, tanto nas escolas como na comunidade.

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Biografia do Autor

Selma Souza Nunes, Secretaria de Educação de Mato Grosso

Doutoranda em ciências ambientais pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Mestra em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Mato Grosso, especialização em genética e evolução pelo grupo UNINTER, graduada em Ciências biológicas pelo Centro Universitário de Várzea Grande, UNIVAG. Professora efetiva da rede estadual de ensino em Mato Grosso, atuou junto ao Centro de Formação e Atualização dos Profissionais na Educação Básica, CEFAPRO (2018 a 2020). Desenvolve e participa de projetos de Educação Ambiental voltado a conservação das bacias hidrográficas.

Daniela Maimoni de Figueiredo, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduada em Ciências Biológicas (UFMT - 1991), especialista em Biologia de Ambientes Inundáveis (UFMT - 1995), mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade (UFMT - 1997), doutora em Ciências (UFSCar - 2007) e pós-doutora em gestão e governança ambiental, com ênfase nos recursos hídricos, na School of Geography and Planning (Cardiff University, Reino Unido ? 2018/2019). De 1995-1998 foi analista ambiental e chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Fundação Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (atual SEMA). Sócia-fundadora e responsável técnica pela empresa Aquanálise - Análises de Água e Consultoria (2000 a 2014). Atualmente é professora/pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (desde julho/2012), onde foi bolsista de pós-doutorado da Capes (2014 a 2019). Desde 2017 é pesquisadora associada e professora permanente do PPGRH. Membra-fundadora do Observatório de Governança das Águas do Brasil. Atua nas áreas de: i) limnologia e qualidade da água; ii) gestão e governança dos recursos hídricos; iii) educação ambiental.

Ibraim Fantin-Cruz, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas e Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH/UFRGS), e formação complementar nas áreas de Monitoramento Hidrológico e Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos. É atualmente Professor Adjunto do da Universidade Federal de Mato Grosso, lotado no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, membro titular do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CEHIDRO-MT), vice-presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Sepotuba (CBH-Sepotuba), membro do Comitê de Bacia do Jaurú (CBH-Jaurú) e Editor Associado da Revista Brasileira de Recursos Hídricos (RBRH). Orienta no Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, onde desenvolve pesquisas na área de Ciências Ambientais que integra Hidrologia, Sedimentologia e Gestão de Recursos Hídricos. 

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Publicado

01/09/2022