CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA E DE USO E OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MACHADINHO – RO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v9i2.7414

Resumo

Embora a quantidade de água existente no planeta seja considerada permanente, isso não ocorre nas bacias hidrográficas, onde a água se apresenta de forma dispersa no tempo e espaço. A transitoriedade de nível, fluxo e qualidade se justifica devido os impactos antrópicos, assim como, as transformações naturais do meio. Assim, a caracterização morfométrica de uma bacia hidrográfica se torna uma ferramenta indispensável para a gestão das águas, pois, através dela é possível prever o seu grau de vulnerabilidade, considerando os fenômenos extremos como as enchentes. O presente estudo teve objetivo de avaliar as características físicas da Sub-Bacia do Rio Machadinho, inserida na Bacia hidrográfica do Rio Machado, confrontando com os usos atuais e propostos, assim como, suas possíveis implicações na qualidade das águas superficiais e nos usos futuros. Para tanto, foram estimados alguns parâmetros morfométricos por meio do software QGis 3.16.8, sendo eles: Coeficiente de Compacidade, Fator de Forma, Índice de Circularidade, Índice de Conformação, Declividade Média, Densidade de Drenagem e Ordem de Drenagem. Observou-se que a sub-bacia apresentou baixa capacidade de drenagem, com fator de forma de 0,183 e o índice de conformação e 0,134, indicando não possuir forma circular, sendo elíptica e alongada e menos sujeita as enchentes, considerando situações de precipitações normais. Quanto ao uso e ocupação do solo, a região da bacia em estudo possui uma significativa área desmatada, a qual teve início devido aos processos antrópicos, destacando-se a extração de madeira, a pecuária e agricultura, trazendo como consequências diversos impactos na Sub-Bacia do Rio Machadinho.

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Biografia do Autor

Laline Garcia Gomes, Universidade Federal de Rondônia

Engenheira Sanitarista e Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho. Graduada em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Rondônia- UNIR (2014). Especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Faculdade Panamericana de Ji-Paraná- UNIJIPA (2014). Pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade Panamericana de Ji-Paraná - UNIJIPA (2017). Mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pelo ProfÁgua Campus UNIR Ji-Paraná com pesquisa intitulada: Gerenciamento dos Recursos Hídricos no estado de Rondônia: Uma análise da Gestão Organizacional. Experiência em licenciamento ambiental e gestão do saneamento básico, com ênfase em água e esgotamento sanitário. Autora da Cartilha Bacias Hidrográficas e seus Comitês (2022). Organizadora do e-book AMAZÔNIA - Diálogos Integrados de Gestão Fluvial e Recursos Hídricos (2022). 1° Vice Presidente da Associação Rondoniense de Engenheiros Ambientais - AREA (2015). Vice Presidente da Diretoria provisória do Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Alto e Médio Machado (AMMA) (2022). Conselheira Federal (suplente) do CONFEA. Membro da Comissão Temática de Recursos Hídricos e Minerais (CTRHM - CONFEA - 2023)

Paulo César de Godoy Junior, Universidade Federal de Rondônia

Mestrando em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR campus Ji-Paraná, sob coordenação da Universidade Estadual Paulista - UNESP e supervisão da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA. Engenheiro de Segurança do Trabalho pela FASA - Faculdade de Santo André (2019), graduado em Engenharia Civil pela FARO - Faculdade de Rondônia (2017).

Nara Luísa Reis de Andrade, Universidade Federal de Rondônia

Graduada em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2007), mestre em Física Ambiental pela UFMT (2009), Doutora em Física Ambiental pela UFMT (2013). Atualmente é professora do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Rondônia, coordenadora fundadora do Mestrado Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua - IES UNIR) desde sua fundação, em 2018, até 2022. Professora do Mestrado em Agroecossistemas Amazônicos, líder do grupo de pesquisa em Engenharia Ambiental (2013 a 2020) e integrante do Grupo de Pesquisa Ciências Ambientais (UFMT) e Grupo de Pesquisa Internacional em Resiliência Climática. É conselheira do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Ji-Paraná (COMDEAM). Tem experiência nas áreas de Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais, com ênfase em recursos hídricos/hidrologia, micrometeorologia, qualidade das águas, diagnóstico ambiental, interação biosfera-atmosfera, mudanças no uso do solo, impactos das mudanças climáticas e sustentabilidade e modelagem de ecossistemas.

Ana Cristina Santos Strava Correa, Universidade Federal de Rondônia

Doutora em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2001), possui mestrado em Tropical Public Health Engineering - Leeds Metropolitan University (1989) e graduação em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade de Brasília (1981). Atualmente é servidora da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA, ocupante do cargo de Coordenadora de Drenagem Urbana, compondo a Superintendencia de Regulaçao de Serviços, criada a partir do novo Marco Legal do Saneamento. Trabalhou por 15 anos, na Amazônia, cedida ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) onde atuou como Coordenadora de Operações do Centro Regional de Porto Velho (2005-2020). Na área acadêmica, leciona como docente colaboradora do ProfÁgua junto à Universidade de Rondôni (UNIR), campus de Ji-Paraná e é professora horista do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Rondônia - FARO. Tem experiência na área de Recursos Hídricos e de Engenharia Sanitária, com ênfase em monitoramento de cheias, atuando principalmente nos seguintes temas: estudo dos eventos extremos, modelagem hidrosedimentológica, qualidade das águas superficiais, resíduos sólidos, solos tropicais, atenuação de contaminantes.

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Publicado

01/09/2022