NÃO HÁ INFERNO PARA QUEM TRADUZ
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.12.n.3.4821Resumo
Este texto trata da tradução enquanto prática cultural, ou seja, o fazer tradutório apoiado em três dimensões linguísticas: histórica, social e cultural. Isso quer dizer que o tradutor imerge e emerge nas águas convulsivas da/na cultura de origem e da/na cultura de chegada guiado pelas circunstâncias sócio-históricas e linguístico-culturais. Além dessa questão, este artigo também faz alguns espelhamentos de trechos de relatos de viagem traduzidos do inglês para o português do Brasil. Assim, tenta-se refletir sobre o fazer tradutório na/da/ sobre Amazônia a partir de três escritores-viajantes: Koch-Grünberg (2003), Whiffen (2019) e Mathews (2019) e assevera-se que não há inferno para o tradutor.