Cená(Rio)s que fazem a historicidade rondoniense
DOI:
https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.9.n.2.p.29-37Palavras-chave:
História de Rondônia. Literatura Amazônica. Pós-Colonialismo.Resumo
Este estudo busca compreender a reterritorialização pela qual se passa a Amazônia e temas correlatos: rio, gente e saberes. O objetivo principal é desenvolver uma visão crítica em relação ao que parece natural ao tratar da Amazônia, como se sobre a realidade não pairassem conceituações pré-concebidas, ideológicas, colonialistas e, por isso, possuidora de valores sociais. Considerou-se a relação intrínseca pelo qual passa essa visão se dá entre o “eu”, a teoria adotada, os fatos históricos e as práticas amazônidas. A presente proposta possui a seguinte estruturação: primeiro, um retorno à história de Rondônia, com historiadores locais como: Marco Antônio Domingues Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca; Alex Palitot; Edilson Lucas de Medeiros; e Manoel Rodrigues Ferreira, seguidos das visões recortadas da literatura regional de Ferreira de Castro e Márcio Souza e, por último, um panorama teórico com visão pós-crítica de Frantz Fanon, Eduard W. Said, Neide Gondim e Nair Amaral. Vê-se que os ribeirinhos passam por processos de hibridização identitária e cultural, uma vez que nunca continuarão os mesmos depois de novos conhecimentos adquiridos no processo de formação cultural, pois, esta não é estática.