A imaginação criadora no ensino de arte: uma análise na perspectiva histórico-cultural
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2021.6261Palavras-chave:
Criatividade. Arte-educação. Teoria histórico-cultural.Resumo
Este trabalho apresenta uma pesquisa de doutorado em Educação que realizou uma análise da concepção de criatividade em contextos escolares e a imaginação criadora nos processos de ensino-aprendizagem nas aulas de artes visuais. A pesquisa utilizou como metodologia dois processos interligados, sendo o primeiro o levantamento bibliográfico das concepções de criatividade numa perspectiva histórica, discutindo esse conceito com base no aporte da teoria histórico-cultural para o desenvolvimento humano. O segundo momento consistiu na observação participativa de aulas de arte em duas escolas distintas da rede pública, buscando investigar como a criatividade é concebida e como essa compreensão pode influenciar na organização do ensino para o desenvolvimento da imaginação criadora. A análise levou a concluir que existe a necessidade de trazer à tona o conceito de criatividade na formação de professores e desenvolver pesquisas sobre o tema numa perspectiva histórico-cultural. Essa compreensão pode levar a transformações no modo de abordar a imaginação criadora nas aulas de artes assim como nos demais componentes curriculares dentro de uma visão integradora.
Downloads
Referências
ALENCAR, E. S. de. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
ALENCAR, E.M.L.S.; FLEITH, D.S. Contribuições teóricas recentes ao estudo da criatividade. Psicologia: teoria e Pesquisa, v. 19, n. 1, p. 1-8. Brasília, 2003. Disponível em . Acesso em 07/07/2015.
BARBOSA, A. M. T. A imagem no ensino da arte. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
CAMILLIS, L.S. Criação e docência em arte. 1. ed. Araraquara: JM, 2002.
DAVID, A. P.; MORAIS, M. de F. Pensando a criatividade: apontamentos sobre o percurso explicativo do conceito. Recrearte. Braga, n. 12, 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/1822/20475. Acesso em 12/11/2015.
FREITAS, M. T. DE A. Discutindo sentidos da palavra intervenção na pesquisa de abordagem histórico-cultural. In: FREITAS, M. T. DE A.; RAMOS, B. S. (Orgs.). Fazer pesquisa na abordagem histórico-cultural: metodologias em construção. Juiz de Fora: UFJF, 2010.
GONZÁLEZ REY, F. Psicologia princípios y categorias. Editorial de Ciencias Sociales: La Habana, 1989.
GONZALEZ REY, F. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. Trad. GUZZO, R. S. L. São Paulo: Thomson, 2005.
HAUSER, A. História Social da Arte e da Literatura. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
KNELLER, G. Arte e ciência da criatividade. 15. ed. Trad. José Reis. São Paulo: IBRASA, 1978.
MANO, Z.; ZAGALO, N. Criatividade: sujeito e produto. In: Anais. LUSOCOM. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2009, p. 1213-1229.
MITJÁNS MARTÍNEZ, A. Criatividade, personalidade e educação. Campinas: Papirus, 2000.
MITJÁNS MARTÍNEZ, A. O lugar da imaginação na aprendizagem escolar: suas implicações para o trabalho pedagógico. In: MITJÁNS MARTÍNEZ, A.; ÁLVAREZ, P. (Orgs.) O sujeito que aprende: diálogo entre a psicanálise e o enfoque histórico-cultural. Brasília: Liber Livro, 2014.
OLIVEIRA, M. L. Contribuições da psicanálise para a compreensão da criatividade. In: VASCONCELOS, M.S. (Org.). Criatividade: psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001. p. 21-42.
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2014.
PELAES, M. L. W. Uma reflexão sobre o conceito de criatividade e o ensino da arte no ambiente escolar. Educação. Guarulhos, v. 5, n.1, 2010. Disponível em < http://revistas.ung.br/index.php/educacao/issue/view/37/showToc>. Acesso em 01/03/2015.
PINO, A. S. Estética e semiótica: sensibilidade e razão na Grécia Antiga. In: PINO, A; SCHLINDWEIN, L. M; NEITZEL, A. de A. (Orgs.) Cultura, escola e educação criadora: formação estética do ser humano. 1. ed. Curitiba: CRV, 2010.
ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.
SALLES, C. A. Gesto inacabado: processo de criação. 6. ed. São Paulo: Intermeios, 2014.
VALE, L. B. R. do. Como desenvolver a criatividade do aluno em artes visuais. 2010. 116 f. Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (Mestrado) - Universidade de Lisboa, Mestrado em Ensino de Artes Visuais, 2010.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. Michael Cole et al. (Orgs.). Trad. José Cipolla-Neto et al. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Coleção Psicologia e Pedagogia). p. 01-16.
VIGOTSKI, L. S. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico. Apresentação e comentários Ana Luiza Smolka; tradução Zóia Prestes. São Paulo-SP: Ática, 2009.
VIGOTSKI, L. S. La imaginación y el arte em la infância. 10. ed. Madri: Akal, 2011.
WACHOWICZ, L. A. A dialética na pesquisa em educação. Revista Diálogo Educacional, (On line) v. 2, n. 3, p. 171-181, jan./jun. 2001. Disponível em:< https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/3541/3457> Acesso em: 20/07/2018.
WECHSLER, S. M. Criatividade: descobrindo e encorajando. 3. ed. Campinas: Livro Pleno, 2002.
ZANELLA, A. V.; BALBINOT, G.; PEREIRA, R. S. Recriar a (na) renda de bilro: analisando a nova trama tecida. Psicologia: Reflexão e Crítica, 3(13), 2000. p. 539-547.
ZORZAL, M; BASSO, I. Por uma ontologia da criatividade: uma abordagem histórico cultural. In: Anais. 24. ed. Reunião anual da ANPED, Caxambu, 2001. Disponível em . Acesso em julho de 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).