QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL DO RIO TARUMÃ-AÇU/AMAZONAS, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v10i1.7317

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo principal analisar as variáveis limnólogicas e verificar os possíveis agentes que provocam os impactos na qualidade da água do Rio Tarumã-Açu. Dentre os parâmetros coletados no campo realizado no dia 10 de novembro de 2021, selecionou-se três parâmetros Potencial hidrogeniônico (pH), Oxigênio dissolvido (OD), Condutividade elétrica (CE) e Sólidos totais dissolvidos (STD), que foram adquiridos com o uso do multipârametro portátil Hanna instruments (HI98184). O campo foi realizado no período de vazante do Rio Negro e seus afluentes, tal como o rio Tarumã-Açu. No presente estudo foi possível observar os valores de pH que apresentaram uma pequena alteração estabelecida por valores de 3,67 próximo ao igarapé do Tiú como valor mínimo, e 7,70 como valor máximo adquirido próximo ao igarapé do Gigante. Em termos de Oxigênio dissolvido obtivemos uma máxima de 9,94 mg/L na foz do igarapé da Bolívia, e uma mínima de 3,57 mg/L próximo a foz do igarapé do Panemão, adquirindo assim uma média de 7,19 mg/L. A CE vai de 7,0 µS/cm e um STD de 13,78 mg/L em algumas partes do rio Tarumã-Açu, a uma CE de 175 µS/cm com STD de 356,13 mg/L no Igarapé da Bolívia. É válido destacar que o baixo curso recebe influência direta do Rio Negro, tendo em vista que sua pressão e velocidade são diferentes das do rio Tarumã-Açu, causando assim uma maior facilidade para dissipar cargas advindas dessas ações antrópicas.

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Biografia do Autor

Matheus de Vasconcelos Lima Leitão, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (2020). Pós-graduação em Geografia da Amazônia Brasileira pela Universidade do Estado do Amazonas (2023), Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (em andamento), Apoio Técnico do Programa de Pós-graduação em Geografia - PPGEO/UEA. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geotecnologias e Recursos Hídricos. Membro do núcleo de pesquisa em Geotecnologias e Análise da Paisagem - GEOTAP.

Flávio Wachholz, Universidade do Estado do Amazonas

Graduado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2004 e 2007, respectivamente. Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2011. Pós-doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2013. É Professor Associado do Curso de Geografia e do Mestrado Profissionalizante de Gestão e Regulação dos Recursos Hídricos (ProfÁgua) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Tem experiência na área de Geografia Física, Hidrogeografia, Cartografia e Geotecnologias. Líder do grupo de pesquisa "Geotecnologias e Análise da Paisagem" (GEOTAP) e coordenador do Laboratório de Geografia.

Leônidas Luiz Volcato Descovi Filho, Universidade Federal do Oeste do Pará

Professor Adjunto, Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA (2017 - Atual). Pós-Doutorado com pesquisa em Geotecnologias e Recursos Hídricos UFSM (2017). Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC (2015). Mestre em recursos hídricos e saneamento ambiental UFSM (2009). Graduado em Geografia-bacharelado UFSM (2007). Pertence ao quadro de docentes do Curso de Bacharelado em Geologia e Bacharelado Interdisciplinar em Ciências da Terra/IEG/Ufopa.

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Publicado

30/04/2023