CARACTERIZAÇÃO DO PH, TOTAL DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO BAIXO RIO TARUMÃ-AÇU (AMAZONAS, BRASIL)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v10i1.7318

Resumo

Este estudo objetivou caracterizar a qualidade da água do baixo curso do rio Tarumã-Açu, a partir das variáveis: potencial hidrogeniônico (pH), total de sólidos dissolvidos (TDS), condutividade elétrica (CE) e oxigênio dissolvido (OD). Para alcançar este objetivo utilizou-se da abordagem metodológica quali-quantitativa. As amostras foram coletadas e analisadas in loco, no dia 11 de março de 2020, período hidrológico de enchente do rio Negro. As águas coletadas em subsuperfície (-15 cm) nas 18 estações amostrais do rio Tarumã-Açu apresentaram características menos ácidas, com média de pH de 5,35±0,25, baixa concentração no TDS, com média de 4,06±0,87 mg/L, baixa CE, com média de 8,11±1,49 μS/cm e maior concentração de OD, com média de 6,03±0,47 mg/L. Não obstante, as águas profundas (-4 metros) apresentaram características mais ácidas, com média de pH de 4,87±0,34, baixa concentração no TDS, com média de 5,61±2,45 mg/L, baixa CE, com média de 10,72±3,71 μS/cm e menor concentração de OD, com média de 3,17±1,98 mg/L. Concernente a caracterização das margens do rio Tarumã-Açu, observou-se que os Igarapés1 do Mariano, da Bolívia e do Gigante, situados à margem esquerda do canal principal, contribuem para o lançamento de carga poluente na Bacia do rio Tarumã-Açu. Dado o exposto, os resultados indicam que existem condições favoráveis a diluição de sólidos dissolvidos no baixo setor da bacia hidrográfica, observou-se ainda, que apesar das múltiplas formas de usos da água o seu corpo hídrico ainda é capaz de dissolver e reduzir os impactos negativos provenientes da ação antrópica.

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Biografia do Autor

Bianca de Souza Soares, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (2022-2024); Especialista em Geografias da Amazônia Brasileira pela Universidade do Estado do Amazonas (2023); Licenciada em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (2021); Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (2018).

Flávio Wachholz, Universidade do Estado do Amazonas

Graduado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2004 e 2007, respectivamente. Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2011. Pós-doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2013. É Professor Associado do Curso de Geografia e do Mestrado Profissionalizante de Gestão e Regulação dos Recursos Hídricos (ProfÁgua) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Tem experiência na área de Geografia Física, Hidrogeografia, Cartografia e Geotecnologias. Líder do grupo de pesquisa "Geotecnologias e Análise da Paisagem" (GEOTAP) e coordenador do Laboratório de Geografia. 

Waterloo Pereira Filho, Universidade Federal de Santa Maria

Geógrafo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pela University of Victoria - Canadá (UVIC). Atualmente é professor Titular na Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, Limnologia, Uso da Terra e Geotecnologias. Professor na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSM. Implementou o Programa de Pós-Graduação em Geografia na UFSM em nível Strictu Sensu; coordena/coordenou diversos projetos financiados por instituições públicas e privadas e possui índice H 7 na Web of Science.

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Publicado

30/04/2023