TEMPORALIDADES DO USO E COBERTURA DA TERRA NA CIDADE DE ENVIRA (AM) ENTRE 1985 A 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v10i2.7550

Resumo

O município de Envira é uma porção da região amazônica no sudoeste amazonense, área que apresenta uma tensão territorial entre a dinâmica de expansão agropecuária e o mosaico fundiário que visa contê-las, além disso, a sede municipal se caracteriza por ser um lócus empírico dos aspectos socioambientais no modo devia urbano ribeirinho. O presente trabalho tem como objetivo verificar, a partir de sensoriamento remoto na unidade municipal e o trabalho em campo na sede, as mudanças no uso e cobertura da terra com ênfase no desmatamento em Envira, sob o recorte temporal de 1985 a 2019, relacionando o processo com as influências das ações sociais, como é o caso da agricultura, pecuária, extração de madeira etc. As informações coletadas estão baseadas em levantamentos bibliográficos; foram coletadas informações de dados secundários a partir do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES) para a espacialização do desmatamento; e o levantamento do Projeto Mapbiomas 8.0 do bioma Amazônia para considerar o uso da terra. Dos resultados, consta-se que a Terra Indígena Cacau Tarauacá se apresenta como uma importante unidade territorial da preservação da paisagem e seus aspectos naturais. O principal vetor da expansão da paisagem, a partir da centralidade urbana de Envira, está para o vetor sul, vinculando-se à exploração agropecuária. Na série histórica abordada, a pecuária se mostrou como principal atividade econômica que condiciona a alteração da paisagem local. A cidade de Envira se caracteriza por uma temporalidade cíclico-ecológica integrado com o sistema urbano.

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Biografia do Autor

Raimundo Nonato Cipriano Neto, Universidade Federal do Amazonas

Mestre em geografia pela universidade Federal do amazonas-UFAM, jan/2024, com pesquisa na área da paisagem agrícola, com ênfase na ecologia da paisagem (agricultura), especialização em geografia pela ProMinas, 2020, em geografia física e das populações. Trabalho de pesquisa “Temporalidades do uso e cobertura da terra na cidade de Envira (AM) entre 1985 a 2019, publicado na Revista Presença Geográfica – RPGeo, (2024). Possui graduação em pedagogia no “CURSO NORMAL SUPERIOR” pela Universidade do Estado do Amazonas –UEA (2005). E membro do conselho municipal de meio ambiente –Envira-AM, professor do ensino fundamental em geografia pela secretaria municipal de Envira há 20 anos. Tem experiência nas áreas da geografia física e Humana, principalmente nos seguintes pontos: metodologias para o ensino de geografia física e humana; geoambiental; geoecologia da paisagem.

Fabiam Gomes, Universidade Federal do Amazonas

Graduado em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Especialista em História e Geografia pela Faculdade São Marcos (FSM) Mestrando em Geografia Física na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Êfase em Gemorfologia Fluvial e Hidrografia, realiza suas pesquisas no Alto Rio Solimões.

Madalena Epifânio Marques, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas. Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (2015). Pesquisadora no Programa de Pós Graduação em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas Linha de pesquisa: Domínios da natureza na Amazônia. 

Fredson Bernardino, Universidade Federal do Amazonas

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas.

Nelcioney José de Souza Araújo, Universidade Federal do Amazonas

Professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas. Doutor em Geografia. 

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Publicado

30/07/2023

Edição

Seção

Artigos