O PAPEL DO SENSORIAMENTO REMOTO COMO CATALISADOR DA PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NA CRIAÇÃO DE UM OBSERVATÓRIO DA FOZ DO AMAZONAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v11i1.7792

Resumo

O sensoriamento remoto pode ajudar a aumentar a conscientização pública sobre questões ambientais e climáticas. Por um lado, a leitura das imagens é muito mais intuitiva do que a dos mapas, apesar da visão vertical, o que as torna acessíveis a pessoas sem treinamento técnico. Em segundo lugar, a interpretação das imagens pode ser enriquecida pelo conhecimento empírico do ambiente local, que é muito bem conhecido por agricultores, pescadores e outras comunidades tradicionais, permitindo que a pesquisa acadêmica se beneficie dos dados coletados pela população local, de acordo com o princípio de Informações Geográficas Voluntárias (IGV). Com base em experiências anteriores, o Observatório Popular do Mar (OMARA) está usando esse potencial para envolver a população local em estudos ambientais da foz do Amazonas.

Biografia do Autor

  • Valdenira Ferreira Santos, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

    Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá-IEPA/Programa de Pós-Graduação da Amazonia Sustentável-PPGDAS

  • Laurent Polidori, Universidade Federal do Pará

    Laurent Polidori possui graduação em engenharia cartográfica (1987), concluiu mestrado em fisica (1987), doutorado em geociências (1991) e habilitação a dirigir pesquisas (equivalente a "livre docencia", 2001) pela universidade de Paris. Tem experiência em sensoriamento remoto e fotogrametria, com aplicações en geociências, ciências ambientais e fundiárias. Foi pesquisador na industria espacial (Aérospatiale, Cannes, França, 1991-1999) e na pesquisa ambiental (IRD, Cayenne, Guiana francesa, 1999-2006). Foi professor titular no CNAM (Conservatoire National des Arts et Métiers, Paris, França, 2007-2015), onde foi diretor da ESGT (instituição de ensino e pesquisa em cartografia e agrimensura), e criou e dirigiu o GeF (laboratorio de pesquisa em ciências cartográficas e fundiárias). Foi transferido ao CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) como pesquisador titular, diretor do CESBIO (Centro de estudos espaciais da biosfera, Toulouse, França, 2016-2020). Desde 2021 é professor titular no CNAM em licença sem vencimento, e professor visitante na UFPA (Belém). 

  • Janaina Freitas Calado

    Bióloga formada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba (2010) e doutorado em Ecologia também pela UFRN. Professora adjunta da Universidade do Estado do Amapá, atuando junto ao colegiado de Ciências Naturais. Atua principalmente com educação ambiental em projetos de pesquisa e extensão no Amapá, junto ao Núcleo de Desenvolvimento Territorial Sustentável da Pró-reitoria de Extensão (NUTEX) e ao Grupo de Integração Socioambiental e Educacional (GISAE). 

  • Kerly Araújo Jardim, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

    Doutora em Dinâmica dos Oceanos e da Terra pela Universidade Federal Fluminense-UFF. Graduada em Geografia (Bacharel e Licenciada) pela respeitada Universidade Federal do Amapá-UNIFAP e mestra em Geografia, com foco em dinâmica costeira, pela Universidade Federal do Rio Grande-FURG.

  • Orleno Marques da Silva Jr, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

    Doutor em Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em geografia pela Universidade Federal do Pará, especialista em Geotecnologias (Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento) pelo Instituto de Ensino Superiores da Amazônia, graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará e Técnico em Sensoriamento Remoto - Instituto Federal do Pará - IFPA. Atua na área análise de geotecnologias, riscos, monitoramento e gestão ambiental. É pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, (IEPA), professor do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amapá (PPGEO/UNIFAP) e avaliador de vários periódicos nacionais e internacionais.

  • Cinthia Pereira de Oliveira, Universidade do Estado do Amapá

    Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Amapá (2012), Mestrado (2015) e Doutorado (2019) em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Especialização (2021) em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis Rurais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Atualmente Professora Voluntária e Analista em Geoprocessamento e Georreferenciamento pela Universidade do Estado do Amapá (UEAP), Conselheira Regional Suplente de Eng. Florestal no Conselho de Engenharia e Agronomia do Amapá - CREA-AP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo florestal, sensoriamento remoto, SIG, LiDAR, geoprocessamento, análise multitemporal e mensuração florestal.

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Publicado

03/05/2024