COM QUANTAS PEDAGOGIAS SE FAZ A INCLUSÃO NA FRONTEIRA?

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Resumo

O presente artigo busca construir ferramentas teóricas que possam fundamentar as concepções de ensino e aprendizagem inovadoras, que constituam enquanto elementos flexibilizadores para as práticas didático-pedagógicas dos professores da educação infantil em sua relação com a diversidade que constitui a sociedade. Estas ferramentas teóricas tendem a dar tranquilidade ao educador diante do novo/outro, de modo que este profissional, em sua relação com o outro seja receptivo, acolhedor e responsivo no atendimento aos alunos, tendo como prioridade as necessidades do educando, independentemente de ser ou não aluno com deficiência. Como objetivo geral, buscamos construir diálogos teóricos sobre Alteridade, com Skliar (2003) e Levinas (2003). Ribeiro (2022), discorre sobre pedagogia da escuta, e Arroyo (2017) traz uma pedagogia direcionada para os alunos enquanto sujeitos sociais, que trazem consigo elementos de sua história e cultura. Os objetivos específicos visam a construção de uma reflexão ampla, que conecte elementos teóricos interdisciplinares, a fim de que estes complementem as práticas pedagógicas dos professores na Educação Infantil. A metodologia adotada para o estudo foi a pesquisa bibliográfica de Gil (2007), em que podemos relacionar a importância da constituição da relação professor/alunos sob o viés da alteridade, em que o profissional desenvolve uma pedagogia da escuta sensível ao tempo/espaço subjetivo do diálogo que constitui sua prática didático-pedagógica na relação/interação com o educando, de modo a extrair dessa relação o respeito à identidade social e histórico-cultural apresentada pelo aluno. O reconhecimento desta identidade social e histórico-cultural permite ao professor contemplar as condições sociais, culturais e históricas que moldam as visões de mundo do aluno, o comportamento, e as potencialidades, fazendo com que o ensino e aprendizagem seja um espaço dialógico por excelência de sujeitos que podem ressignificar o ensinar, o aprender sem negligenciar as instâncias da vida e da linguagem como palco das lutas sociais.

 

Palavras-chave: Alteridade. Pedagogia da escuta. Inclusão

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Biografia do Autor

EDNÉIA BENTO DE SOUZA FERNANDES, UNIR

Licenciada e Bacharel em História pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR (2001), Graduada em Letras-Libras pela UNIR (2022) é especialista em Gestão Ambiental, Libras e Tradução e Interpretação de Libras/Português. Possui Mestrado em Letras através do MESTRADO ACADÊMICO EM LETRAS da UNIR (2017). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística - UNEMAT 2022- . Atuou profissionalmente como professora de Historia Geral e História de Rondônia no do Governo do Estado de Rondônia e professora de Educação Ambiental no Município de Nova Mamoré. Foi professora Rural, professora  bilíngue para surdos em Porto Velho nas disciplinas de história, filosofia e sociologia. Tem experiência na área no ensino História e filosofia da História com ênfase em metodologia de pesquisa em História Oral. Tem pesquisas relacionadas aos seguintes temas: Exclusão social; História Oral; Teoria Linguística da Libras, Historia da tradução em LIBRAS e teoria e prática da Tradução em Libras. Atualmente é Tradutora e Intérprete de LIBRAS no quadro efetivo da UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA e professora credenciada no Departamento Acadêmico de Ciências da Educação da Universidade Federal de Rondônia e membro do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Estado e Territórios na Fronteira Amazônica/GEPE-Front,

Joselane de Castro Oliveira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Acadêmica do curso de Pedagogia.

Francisca Matias Batista de Souza, UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Graduanda em Pedagogia.

Alexandra Dantas Mendonça , UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Graduanda em Pedagogia.

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Publicado

01/08/2023