Apresentação livro: não é preciso ter útero para ser mulher
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.14.n.2.6451Resumo
Essa escritora de textos em prosa e poesia, intelectual, mãe, professora certa feita me dissera que pensa a dimensão da escrita enquanto móbile de cura. Essa perspectiva ela demarcou, em conversa que tivemos em meados de 2020, em tempos pandemônicos, quando me disse que escrevia para se curar, para elaborar o caos, para dar outros sentidos aos problemas, para, ao fim, regenerar, renascer. Assim, nós, seus leitores em potencial, podemos não só eventualmente concordar com Lílian e Deus, como também nos valermos de seu texto para esse mesmo estratagema, ou seja, enquanto prótese para nos auxiliar a ruminar o caos-mundo e, mais do que isso, renascer, desenhar outros mundos possíveis aqui, no nosso espaço-tempo.