OUVINDO AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69568/2237-5406.2021v6n7e5128

Palavras-chave:

crianças, educação infantil, espaços públicos, estudos da infância

Resumo

A presente reflexão tratou-se de uma pesquisa qualitativa que buscou compreender a relação das crianças de uma instituição de educação infantil com os espaços públicos da cidade, tendo como referencial teórico os Estudos Sociais da Infância. As crianças demonstraram que precisam de mais opções de lazer e de eventos gratuitos voltados para o público infantil, visando sua retirada de um confinamento que lhe possibilita ocupar somente os espaços da casa, da escola e do shopping.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fabiana de Oliveira, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

Pedagoga com Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estágio de doutoramento realizado no Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho (Braga/PT). Pós-Doutorado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP). Docente do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) e associada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).

Natália Aparecida de Oliveira Dias, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

Formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da mesma instituição.

Referências

ABREU, C. M. H. Maia de. Lugares do brincar na infância urbana: análise do ambiente e do comportamento infantil em áreas de lazer de edifícios residências multifamiliares em Porto Alegre. 2016. 148 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,2016.

AITKEN, S. Do apagamento à revolução: O direito da criança à cidadania/ direito à cidade. Educação e Sociedade. v. 35, 128, p. 629-996, jul-set. 2014.

BENJAMIM, W. Rua de Sentido Único e Infância em Berlim por volta de 1900. Traduzido por C. M. Rodrigues. Lisboa: Relógio D’Água

Editores, 1992.

BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 19 fev.2021.

CAMPOS, Maria. M. Porque é importante ouvir a criança? A participação das crianças pequenas na pesquisa científica. In: CRUZ, S.H. V. (org). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.

CORSARO, W. A. Sociologia da infância. São Paulo: Artmed, 2011.

HARTMANN, L. Medo e encantamento em narrativas orais contadas por crianças. Cerrados. Revista de pós-graduação em Literatura,

p. 50-67.2013

HARVEY, D.O direito à cidade. Lutas Sociais, n.29.p. 73-89,jul./dez.2012

LOPES, Jader J. M. Geografias das crianças, Geografias das infâncias: As contribuições da Geografia para os estudos das crianças e suas infâncias. Contexto e Educação. Editora Unijui, nº 79,p.65-82, jan-jun. 2008.

MULLER, Fernanda & NUNES, B. F. Infância e cidade: Um campo de estudo e desenvolvimento. Revista de Ciência da Educação. vº 35, 128, p. 629-996. jul-set, 2014

NASCIMENTO, N. B. A cidade (re) criada pelo imaginário e cultura lúdica: um estudo em Sociologia na Infância. 2009. Tese (Especialização em Sociologia da Infância). UMinho, 2009.

PORTO, C. L; RIZZINI, I. Olhares das crianças sobre suas cidades: reflexões sobre aportes metodológicos. Sociedad e Infancia. v. 1, p. 299-320, 2017.

PROUT. A. Participação, políticas e as condições da infância em mudança. In: MULLER, F. Infância e Perspectiva: políticas, pesquisas e instituições. ( Org.). São Paulo: Cortez, 2010.

QVORTRUP, J. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.2, p. 631- 643, maio/ago.2010.

SARMENTO, Manuel. J. Imaginário e culturas da infância. Trabalho apresentado na Universidade do Minho, Portugal, em março de 2003.

SARMENTO, M. J. Uma agenda crítica para os estudos da criança. Currículo sem fronteiras, Braga, v. 15, n. 1, p.31-49, jan./abr. 2015.

______. Infância e Cidade: restrições e possibilidades. Educação, Porto Alegre, v. 41, n. 2, p. 232-240. Maio-ago. 2018.

SARMENTO, M. J; FERNANDES, Natália; TOMÁS, Catarina. Políticas Públicas e Participação Infantil. Educação, Sociedade e Cultura. Braga: Portugal. n.25, p. 183-206, 2007.

SENNET, R. Construir e habitar: ética para uma cidade aberta. São Paulo: Record, nº1, 377p. 2018. Resenha de: PEREIRA, C.S.S. Geographia, v.21, nº47, p.136-138, set./dez.2019.

TOMÁS, C. Participação não tem idade: Participação das Crianças e Cidadania da Infância. Revista Contexto e Educação, nº 78, Ano 22, p. 45-68, Jul/ Dez. 2007.

ZITKOSKI, J.J. Políticas para uma cidade educadora. UNISINOS, 2017.

Downloads

Publicado

10/06/2021

Como Citar

Oliveira, F. de, & Dias, N. A. de O. (2021). OUVINDO AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS. Revista Práxis Pedagógica, 6(7), 323–350. https://doi.org/10.69568/2237-5406.2021v6n7e5128