EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E TRANSGÊNEROS COMO PESQUISAS NA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA: EXISTEM?
Palavras-chave:
EJA. Transgênero. Educação. Interseccionalidade. Cartografia.Resumo
Este artigo tem como proposição central fazer uma análise com inspiração na cartografia (mapeamento) das pesquisas realizadas na Pós-Graduação em Educação da UNIR, sobre as temáticas que se deleitam nos campos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e suas relações com as pessoas Transgêneros, e a partir disto discutir acerca dos impactos da não-existência destas discussões no PPGEduc/UNIR e na sociedade. Para isso delimitamos o período de análise das dissertações que foram produzidas no decênio de 2010-2020, e obtivemos como resultado apenas duas dissertações que versam sobre EJA e nenhuma que se propunha as análises Transgêneros, refletindo o que tem se priorizado nos níveis que vem antes da Pós-Graduação e o que tem sido gritado com mais força social, e reforça-se o movimento de exclusão e da falta de pautas sobre corpos dissidentes de sexo-gênero nas pesquisas que são imersas em diversas metodologias. Para isso utilizamos como base o conceito de interseccionalidade, formulado por Kimberlé Crenshaw (2002) ao analisar o impacto das avenidas identitárias sobre corpos marcados por avenidas identitárias, e o conceito de Transgênero, formulado por Jaqueline de Jesus (2012) e reinterpretado por Luciano Marques da Silva (2015). O resultado apontado nos desperta para refletirmos acerca das novas proposições temáticas sociais e de como devemos trazê-las para dentro da Universidade, não como um fardo, mas como um espaço de direito.
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