A representação social de professores alfabetizadores de Fortaleza-CE sobre a escrita acadêmica
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2023v9e7661Palavras-chave:
escrita acadêmica, representação, professoras alfabetizadorasResumo
Este trabalho objetiva analisar a representação de professores alfabetizadores de escolas públicas municipais sobre a escrita acadêmica. A construção teórica parte da Teoria das Representações Sociais (TRS) de Moscovici (1976; 1988; 2001; 2003) até os conceitos de objetivação e ancoragem abordados por Jodelet (2001) e Doise (2001). Utilizou-se a técnica da entrevista semiestruturada com cinco professoras da rede municipal de ensino de Fortaleza-CE. Os resultados apontaram que as professoras representam a escrita acadêmica como um objeto distante, estruturado e desejado. Objetivam-na como algo distante da prática docente. Para esses sujeitos, a escrita acadêmica contém uma estrutura e conhecê-la é essencial para se familiarizar com os gêneros acadêmicos. Destacou-se o desejo de buscar conhecimento, e ainda, de aliar sua escrita ao que é vivenciado na prática. Essa autoimagem de professoras desejantes por saber e escrever, se unifica com a vaidade, orgulho e satisfação pessoal representados pela escrita acadêmica.
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