A Escola Municipal de Primeiro Grau Antônio João Ribeiro e 0 seu papel na escolarização do Distrito De Indápolis/MS (1973-1988)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26568/2359-2087.2020.5486

Palavras-chave:

História de Instituição Educacional. Escola Rural. Educação Escolar.

Resumo

Este artigo tem o intuito de contribuir com as pesquisas sobre a história da educação rural, analisando o papel da Escola Municipal de Primeiro Grau Antonio João Ribeiro no processo de escolarização do antigo Núcleo Colonial de Dourados, mais precisamente em áreas de abrangência do distrito de Indápolis, situado no município de Dourados, MS, no período de 1973 a 1988. Os documentos que subsidiaram a investigação constituíram-se por decretos de criação da escola, listas de matrículas, fotografias, termo de doação de terreno, entre outros. Tais documentos foram analisados com base na produção historiográfica sobre o tema e permitiram compreender que a Escola Municipal de Primeiro Grau Antonio João Ribeiro, a partir de sua instalação e funcionamento, impulsionou o processo de escolarização de crianças, jovens e adultos, oportunizando o acesso à educação, principalmente, daqueles que não possuíam condição sócio-econômica para frenquentarem escolas centrais desse distrito e localizadas na cidade de Dourados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariza Salete Backes Silva, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados

Graduada em Pedagogia pela FIFASUL - Faculdades Integradas de Fátima do Sul (2000) com integração de créditos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2011). Especialista em Formação de Profissionais da Educação na Linha de Educação e Diversidade, pela Faculdade de Educação (FAED) da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD (2014). Mestra em Educação pela Faculdade de Educação (FAED) da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD (2019) na Linha de História, Políticas e Gestão da Educação.

Alessandra Cristina Furtado, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados

Possui graduação em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Faculdade de História, Direito e Serviço Social da UNESP/ Franca (1998), mestrado em História pela Faculdade de História, Direito e Serviço Social. UNESP/Franca (2001) e doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2007). Realizou estágio de Pós-Doutorado em Educação na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2013). É professora associada II da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Grande Dourados, atua na Graduação e na Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado).tua como editora da Revista Educação e Fronteiras (UFGD) desde março de 2012. É membro do Conselho Editorial da Revista Nuances: estudos sobre Educação (UNESP- Presidente Prudente). É associada da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED).Desenvolve pesquisa junto ao Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação, Memória e Sociedade (GEPHEMES), onde é líder desde 2010. 

Referências

ÁVILA, Virgínia Pereira da Silva de. Educação Rural em Perspectiva Histórica. Pensar a Educação em revista. 4, v. 4, n. 2, p.1-21, jul-set-2018. Disponível em: https://pensaraeducacaoemrevista.com.br/2018/12/21/educacao-rural-em-perspectiva-historica-ano. Acesso em: 01 de jul. 2020.

BRASIL. [Constituição (1988)]. A gênese do texto da constituição de 1988. Constituição de 1988. Volume I – Brasília/DF. 552 f. 2013. Disponível em: http://www.senado.leg.br/publicacoes/GeneseConstituicao/pdf/genese-cf-1988-1.pdf. Acesso em: 01 jul. 2020.

BRASIL. Decreto-Lei nº. 5.941 de 28/10/1943/ PE - Poder Executivo Federal. Cria a Colônia Agrícola Nacional "Dourados", no Território Federal de Ponta Porã. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 31 dez.1943. Disponível em: https://www.diariodasleis.com.br/legislacao/federal/138636-cria-a-colunia-agrucola-nacional-dourados-no-territurio-federal-de-ponta-poru-e-du-outras-providuncias.html. Acesso em: 01 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 5.379, 15 de dez. 1967. Câmara dos deputados. Centro de documentação e informação. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5379-15-dezembro-1967-359071-normaatualizada-pl.pdf. Acesso em: 01 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus. Lei nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Brasília, DF, 1971. Legislação. Legislação Informatizada. Publicação original. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 01 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 6.205, de 29 de abril de 1975. Legislação. Legislação informatizada - dados da norma. Lei nº. 6.205, de 29 de abril de 1975. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6205-29-abril-1975-357553-norma-pl.html. Acesso em: 01 jul. 2020.

DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. Viagens vividas, viagens sonhadas: os japoneses em São Paulo na primeira metade deste século. In: LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo (org.). Família em São Paulo: vivências na diferença. São Paulo: Humanitas. 1997. p. 77-95. (Coleção Textos, Série 2. n.7). Revista Pro-Proposições. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/index. Acesso em: 01 jul. 2020.

DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. Relatos orais de famílias de imigrantes japoneses: elementos para a história da educação brasileira. Revista Educação e Sociedade. Campinas-SP, vol.21, n.72, p. 43-72, 2000. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/26357031_Relatos_orais_de_familias_de_imigrantes_japoneses_elementos_para_a_historia_da_educacao_brasileira. Acesso em: 01 jul. 2020.

FREITAS, Marcos Cezar.; BICCAS, Maurilane de Souza. História social de educação no Brasil (1926-1996). São Paulo: Cortez, 2009.

GERMANO, José Willington. Estado militar e educação no Brasil. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MAGALHÃES, Justino Pereira de. Tecendo nexos: história das instituições educativas. Bragança Paulista, São Paulo. Ed. Universitária São Francisco, 178 f. 2004. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/5924. Acesso em: 01 jul. 2020.

MARCÍLIO, Humberto. História do ensino em Mato Grosso. Cuiabá: Secretaria de Estado da Educação, 1963.

MENEZES, Ana Paula. Atividades econômicas na Colônia Agrícola Nacional de Dourados (Cand): a agricultura e a exploração da madeira (1950-1970). 2012.138 f. Dissertação. (Mestrado em História) - Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2012.

MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Mobral: (Movimento Brasileiro de Alfabetização). Dicionário Interativo da Educação Brasileira -Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/mobral-movimento-brasileiro-de-alfabetizacao/. Acesso em: 01 jul. 2020.

OLIVEIRA, Benícia Couto de. A política de colonização do Estado Novo em Mato Grosso (1937-1945). 1999. 255 f. Dissertação. (Mestrado em História) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, SP, 1999.

OLIVEIRA, Letícia Borges; SOUZA, Sauloéber Társio de. A alfabetização no Mobral, métodos e materiais didáticos (Uberlândia/MG, 1970-1985). Revista acolhendo a alfabetização nos países de língua portuguesa, Brasil, São Paulo, v 1, nº. 13, p.11 – 37, Set 2012. Disponível em: http://www.acoalfaplp.net. Acesso em: 01 jul. 2020.

PONCIANO, Nilton Paulo. Fronteira, religião, cidade: o papel da igreja católica no processo de organização sócio-espacial de Fátima do Sul/MS (1943-1965). 2006. 248 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2006. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/103192. Acesso em: 01 jul. 2020.

QUEIROZ, Paulo Roberto Cimó. Articulação econômica e vias de comunicação do antigo sul de Mato Grosso (século XIX e XX). In: LAMOSO, Lisandra Pereira. (org.). Transporte e políticas públicas em Mato Grosso do Sul. Dourados, MS: Ed. UFGD, v. 1. 196 f. 2008. Disponível em: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3072/1/transportes-e-politicas-publicas-em-mato-grosso-do-sul.pdf. Acesso em: 01 jul. 2020.

SEMED. Secretaria Municipal de Educação de Dourados/MS. Digitalização da documentação da Escola Municipal de Primeiro Grau Antonio João Ribeiro (16/07/2018; 16/01/2019), 1983.

SILVA, Wilker Solidade da. Grupo Escolar Presidente Vargas, Dourados-MT: a escola primária urbano-rural em tempos de mudanças no ensino elementar brasileiro (1963-1974). 225 f. Dissertação. (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados – MS, 2015.

TAVARES, Marilze. Toponímia sul-mato-grossense: um caminhar pelas microrregiões de Dourados, de Iguatemi e de Nova Andradina. 2004. 213 f. Dissertação. (Mestrado em Letras). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas: UFMS, 2004.

WHITE, Merry. Desafio educacional japonês: o compromisso com a infância. São Paulo: Brasiliense, 1988.

Downloads

Publicado

14/12/2020

Como Citar

SILVA, M. S. B.; FURTADO, A. C. A Escola Municipal de Primeiro Grau Antônio João Ribeiro e 0 seu papel na escolarização do Distrito De Indápolis/MS (1973-1988). EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 7, n. 17, p. 1116–1132, 2020. DOI: 10.26568/2359-2087.2020.5486. Disponível em: https://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/5486. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

v. 7 n. 17 (2020)

Seção

Dossiê Temático

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).