Dal segno al coda: a musicalidade em Um Retrato do Artista quando Jovem, de James Joyce
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.7.n.2.p.131-149Palavras-chave:
Metáfora, Repetições, Musicalidade.Resumo
O presente trabalho apresenta uma leitura do romance “Um Retrato do Artista quando Jovem”, de James Joyce, destacando os excertos em que são empregadas metáforas. Para definir metáfora, foram utilizados os conceitos de Roman Jakobson, George Lakoff, Mark Johnson, Massaud Moisés, René Wellek e Austin Waurren. Embora apareçam em situações distintas, tais figuras de linguagem são predominantemente relacionadas ao fogo e à visão e marcam os momentos de importância na formação do protagonista, Stephen Dedalus. Isso possibilitou a percepção de que as metáforas têm a função de verter em palavras uma gama de pensamentos do protagonista, mas, para além disso, foi constatado que as mesmas metáforas aparecem repetidas vezes no romance, criando, assim, uma musicalidade semelhante à das canções cujas partituras apresentam os sinais dal segno al coda, indicando que a repetição de um certo trecho é necessária à execução. Para relacionar os símbolos e a musicalidade no romance, foi utilizado, como referencial teórico, o conceito de Simbolismo de Edmund Wilson. Dessa forma, como se estivesse lendo uma partitura, o leitor de “Um Retrato do Artista quando Jovem” deve fazer a leitura e a releitura do romance atento aos sinais de repetição.
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