Amélia: Cosmopolitismo do pobre e a resposta dos países emergentes aos hegemônicos

Autores

  • Patrícia Mara de Carvalho Costa Leite Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)/ Professora adjunta

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.7.n.2.p.238-252

Palavras-chave:

Cosmopolitismo do pobre, Globalização cultural, Amélia.

Resumo

: O presente artigo pretende tratar de duas questões, primordialmente: como o cosmopolitismo do pobre pode ser considerado diagnóstico da globalização cultural, no qual são esvaziados os conceitos de cidadania e alta cultura, bem como, qual seria a resposta dos países emergentes, para os hegemônicos, sobre a questão dos descompassos temporal e cultural entre eles. O filme Amélia (CAROLINA, 2000), objeto de análise deste artigo, traz vários exemplos que ilustram as questões pontuadas. A discussão, embasada, principalmente, pelos estudos de Santiago (2004); Montaldo (2004); Santos (2009); Spivak (2010) e Bhabha (2013)denota que, em Amélia, há a subversão do discurso hegemônico europeu, já que “o subalterno tem voz” e responde de várias formas ao país hegemônico, sendo uma delas representada pela mutilação de uma parte do corpo da mulher ‘civilizada’, oumesmo, o cosmopolitismo do pobre, exemplificado na figura de Amélia, ao se mudar para a França.O filme também evidencia o choque cultural pelo embate entre alta cultura e baixa cultura permeado pelo diagnóstico de globalização cultural.

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Biografia do Autor

Patrícia Mara de Carvalho Costa Leite, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)/ Professora adjunta

Professora adjunta do Departamento de Letras, Artes e Cultura na área de língua inglesa. Doutora em Estudos Linguísticos pela UFMG e Mestra em Letras (Discurso e Crítica da Cultura) pela UFSJ.

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Publicado

05/11/2020