Atualmente é pesquisador em nível de pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), no Programa USP Cidades Globais, , focado nas questões metropolitanas, onde desenvolve o projeto de pós-doutorado "Impacto das Diretrizes do Plano Diretor Estratégico na Emissão de Poluentes e uisa em Política Ambiental do Depto de Geografia da USP (GEOPO). Tem participado de diversos eventos em parceria profissional com instituições como a Scania Latin America e a Virada Sustentável, além de ter atuado como professor convidado na FAAP, na Faculdade de Saúde Pública (USP) e em 2019, foi pesquisador convidado em colaboração acadêmica com a Universidade de Münster (Alemanha). Doutorado (2012-2016) em Geografia Física pela Universidade de São Paulo, em colaboração com o Depto. de Ciências Atmosféricas - IAG/USP. Sua tese recebeu menção honrosa Prêmio Capes de Tese - edição 2017 na área de Geografia e foi indicada ao prêmio USP Destaques 2017. Mestrado (2005-2008) na Universidade de São Paulo (dissertação indicada ao prêmio Melhor Dissertação biênio 2009-2011 da Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia) e Graduação (2000-2005) em Geografia pela Universidade de São Paulo.
Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo
Pesquisadora no Centro de Previsão de Tempo Estudo Climáticos (CPTEC/INPE), atua nas áreas de química atmosférica, sensoriamento remoto, modelagem climática.
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, São José dos Campos – SP
Pesquisador no Centro de Previsão de Tempo Estudo Climáticos (CPTEC/INPE), atua nas áreas de meteorologia, sensoriamento remoto, variabilidade climática.
Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo - USP, São Paulo
A poluição do ar é influenciada por fatores naturais e antropogênicos. Quatro pontos de monitoramento (veicular, comercial, residencial e background urbano (BGU))da poluição do ar em São Paulo foram avaliados durante 16 anos, revelando diferenças significativas devidoao uso do solo em todas as escalas temporais. Na escala diurna, as concentrações de poluentes primários são duas vezes mais altas nos pontos veicular e residencial do que no ponto BGU, onde a concentração de ozonio (O3) é 50% mais alta. Na escala sazonal, as concentrações de monóxido de carbono(CO) variaram em 80% devido ao uso do solo, e 55% pela sazonalidade.As variações sazonais ede uso do solo exercem impactos similares nas concentrações de O3 e monóxido de nitrogênio (NO). Para o material particulado grosso (MP10) e o dióxido de nitrogênio(NO2), as variações sazonais são mais intensas do que as por uso do solo. Na série temporal de 16 anos, o ponto BGU apresentou correlações mais fortes e significativas entre a média mensal de ondas longas (ROL) e o O3 (0,48) e o MP10 (0,37), comparadas ao ponto veicular (0,33 e 0,22, respectivamente). Estes resultados confirmam que o uso do solo urbano tem um papel significativo na concentração de poluentes em todas as escalas de análise, embora a sua influência se torne menos pronunciada em escalas maiores, conforme a qualidade do ar transita de um sistema antropogênico para um sistema natural. Isto poderá auxiliar decisões sobre políticas públicas em megacidades envolvendo a modificação do uso do solo.