Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2007), Mestre em Geografia (UFS) e Doutor em Geografia, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Realizou pós-doutorado (PNPD/CAPES) pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Tem experiência no ensino superior e no desenvolvimento de pesquisas na área de Geografia Cultural, Biogeografia Cultural e Ecológica, Análise e Gestão de Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento aplicado à análise socioambiental. Membro de três grupos de pesquisa cadastrados pelo CNPq: Geotecnologias e Análise da Paisagem - GEOTAP (UEA); Centro de Estudos e Divulgação de Informações sobre Áreas Protegidas, Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento - CEDIAP-GEO (UNESP); e o Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vidas e culturas Amazônicas - GEPCULTURA (UNIR) integrado à rede NEER (Núcleo de Estudos em Espaço e Representações). Dentre os cursos complementares que realizou destacam-se os de: ArcGIS Desktop I e II - versão 10; Extensões ArcGIS Desktop (ministrados pela Imagem Geossistemas e Comércio). É autor e coautor de capítulos de livros, artigos, trabalhos completo e resumos sobre os temas citados, além de ter realizados trabalhos técnicos na área como: elaboração de mapas; palestras; cursos; coordenação de espaço de diálogo e grupo de trabalho; elaboração de relatórios e folhetos de divulgação cientifico educacional.
Mestre em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (2018). Pós-graduada em Direito Público pelo Damásio Educacional (2015). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (2012). É advogada e servidora pública da Prefeitura Municipal de Manaus. Possui experiência na área de Direito Público, com ênfase em Direito Ambiental, Direito Administrativo e Direito Constitucional. Membro de 2 grupos de pesquisa cadastrados pelo CNPq: Grupo de Estudos em Direito de Águas - GEDA/UEA e Clínica de Direito dos Animais - YUINAKA/UEA.
Nos países de colonização hispânica além do uso indígena, associado ao xamanismo, há um uso tradicional da Ayahuasca feito pelas populações rurais, por parte dos vegetalistas. No Brasil, a partir do contato entre indígenas e grupos extrativistas, principalmente seringueiros, a Ayahuasca passa ser utilizada em novos contextos. O uso entre os seringueiros costumava ser aleatório, e na maioria das vezes, não transmitiam ensinamentos nem tinham um conjunto doutrinário. Mas foi entre esses seringueiros, que emergiram os homens que criaram as primeiras religiões não indígenas – Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal (UDV) –, que tem por sacramento o chá Ayahuasca.Desde o princípio de sua formação essas religiões têm enfrentado o preconceito, perseguições e, por vezes, tentativas de autoridades locais de proibir o uso da Ayahuasca. A luta em defesa do uso religioso da Ayahuasca encontrou sustentação não só na sua legitimidade religiosa e cultural, mas também em diferentes estudos científicos, com destaque aos médicos e farmacológicos, frente a investidas do aparelho do Estado, que tentaram inúmeras vezes coibir a sua utilização e a liberdade religiosa desses grupos. Tal percursoconduziu a legitimidade juridicamente reconhecida para o uso religioso, no Brasil, aprovado pelo Conselho Nacional Anti-Drogas – CONAD, em Resolução n.° 01, de 25 de janeiro de 2010, e ao reconhecimento legal de seu uso religioso na Suprema Corte dos Estados Unidos, que representou um marco para a liberdade religiosa internacional e o uso ritualístico da Ayahuasca.