PROTAGONISMO INDÍGENA EN EL ESTADO DE CEARÁ: ¿CUAL ES EL PERFIL DEL LIDERAZGO EMPODERADO?
DOI:
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v11i3.7931Palabras clave:
Etnologia Indígena, Empoderamento, Protagonismo, IndígenaResumen
El artículo investigó el perfil de los líderes indígenas dentro del movimiento indígena en el estado de Ceará, noreste de Brasil. El objetivo principal fue analizar el perfil de los líderes indígenas en el estado de Ceará desde 1988 hasta 2020. El estudio fue cualitativo y se apoyó en el enfoque de empoderamiento de los líderes indígenas. En cuanto a la investigación, se intentó abarcar a todos los líderes (de las 15 etnias de Ceará) para constituir el universo cuali-cuantitativo de los participantes. Dicho esto, algunos de los resultados obtenidos fueron: a) el empoderamiento es una herramienta importante para luchar, conquistar y garantizar derechos; b) la participación en movimientos sociales, asociaciones e incluso partidos políticos potencian el liderazgo, orientando principalmente las demandas de los pueblos indígenas y brindándoles visibilidad política; yc) finalmente, los perfiles y trayectorias de los líderes de Ceará son plurales y con un alto nivel de educación en comparación con otros grupos a nivel nacional.
Referencias
ASSOCIAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL CO-PRODUZIDO. ADELCO. Situação dos povos indígenas do Ceará: movimento indígena no Ceará – ADELCO. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. ALMEIDA, Antonio C. de. Da Aldeia ao Estado: empoderamento de lideranças kaingang no Brasil. Curitiba: Appris, 2021.
ANTUNES, Marta. O caminho do empoderamento: articulando as noções de desenvolvimento, pobreza e empoderamento. In: ROMANO, Jorge; ANTUNES, Marta (Orgs.). Empoderamento e direitos de combate à pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002. p. 91-116.
BAQUERO, Ruth. V. A. Empoderamento: instrumento de emancipação social? – Uma discussão conceitual. Revista Debates, Porto Alegre, v. 6, n. 1, 2012.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 31 ed., São Paulo: Saraiva, 2003.
FUNDAÇÃO NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS. FUNAI. Portal do cidadão – povos indígenas. Brasília, Mai 2020. Disponível em: http://www.funai.gov.br. Acesso em: 03 maio 2020.
GOHN, Maria da Glória. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 20–31, maio/ago. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 20 julho 2024.
GOVERNO DO CEARÁ. Todo dia é dia de índio: Quais são os povos indígenas do Ceará, 1 de abril de 2019, Fortaleza, Ceará, maio/2020, online. Disponível em: https://www.ceara.gov.br/2019/04/16/todo-dia-e-dia-de-indio-quais-sao-os-povos-indigenas-do-ceara/. Acesso em: 08 maio 2020.
HEWITT, Hugh. Blog: entenda a revolução que vai mudar o seu mundo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Censo 2022. Brasília, DF, maio/2022. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 10 maio. 2022.
IORIO, Cecília. Algumas considerações sobre estratégias de empoderamento e de direitos. In: ROMANO, Jorge; ANTUNES, Marta (Orgs.). Empoderamento e direitos de combate à pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002.
MAGALHÃES, Eloi dos Santos . Acossados por toda parte como brutos selvagens, “os índios da cachorra morta na província do Ceará.” acervo, Rio de Janeiro, v. 31, n. 1, p. 15-32, jan./abr. 2018.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 12 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
NEVES, Lino João de O. Olhos do Sul (do Sul): lutas contra-hegemônicas dos povos indígenas no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Porto: Edições Afrontamentos, 2004.
OLIVEIRA, João P. de. Uma etnologia dos “índios do misturado”? A situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, Rio de Janeiro, n. 4, 1997.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção n° 169 sobre povos indígenas e tribais e Resolução referente à ação da OIT. 5 ed. Brasília: OIT, 2011.
RAPPAPORT, Julian. Empowerment meets narrative: listening to stories and creating settings. American Journal of Community Psychology, v. 23, n. 5, 1995.
ROMANO, Jorge O. Empoderamento: recuperando a questão do poder no combate à pobreza. In: ROMANO, Jorge O; ANTUNES, Marta (Orgs.). Empoderamento e direitos de combate à pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002.
ROWLANDS, Jô. El empoderamiento a examen. 2005. Disponível em: http://www.governabilidad.cl/modules.php?name=News&file=article&sid=809. Acesso em: 11 abr. 2009.
SANTANA, Iara Vanessa Fraga de; NETO, Pedro Vicente de Assis; AGUIAR, Rafaela Silveira de. SOUSA Valdênia Lourenço de. A Luta Anacé frente aos “imPACtos” industriais, 2010. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Anac%C3%A9. Acesso em: 16 fev. 2023.
SCHRÕDER, Peter. A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no nordeste indígena. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 32, n. 1-2, 2001.
SEN, Gita. Empowerment as an approach to poverty. Working Paper Series, n. 97.07, dez. 1997.
STAKE, Robert E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011.
VILLACORTA, Alberto E.; RODRÍGUEZ, Marcos. Metodologias e ferramentas para implementar estratégias de empoderamento. In: ROMANO, Jorge; ANTUNES, Marta (Orgs.). Empoderamento e direitos de combate à pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002. p. 45-66.
YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
ZIMMERMAN, Marc A.; RAPPAPORT, Julian. Citizen participation, perceived control, and psychological empowerment. American Journal of Community Psychology, v. 16, n. 5, 1988.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Antonio Cavalcante, Andressa Custódio da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Este trabajo está licenciado con una Licencia Internacional CreativeCommons Reconocimiento-NoComercial-SinDerivados 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Internacional CreativeCommons Reconocimiento-NoComercial-SinDerivados 4.0 que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Los autores tienen permiso y se alienta a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Libre).