O Jagunço das Lavras Diamantina: Bravura e Destemor em Montalvão, de Américo Chagas

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Fernando da Silva Monteiro

Resumo

Resumo: O presente trabalho traz um estudo sobre a representação do jagunço na obra “Montalvão”, de Américo Chagas. Apresenta breves dados biográficos do autor e, em seguida, debate o conceito de jagunço a partir das formulações de Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, além de se apoiar no aporte teórico de Lilia Moritz Schwarcz, Mariza Côrrea e Ricardo Ventura Santos como forma de pontuar estes dois intérpretes do Brasil, em suas definições sobre a figura do jagunço. Em seguida, discute a noção de mestiço sertanejo, comumente apresentada como o jagunço. Apresenta também a definição de jagunço das Lavras Diamantina trazida por Claudionor de Oliveira Queiroz e por fim, esboça um perfil da figura do jagunço Montalvão a partir da narrativa homônima de Américo Chagas. Este artigo se apoiou em revisão bibliográfica dos autores citados.

Palavras-chave: Jagunço; Sertanejo; Américo Chagas; Montalvão; Chapada Diamantina.

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Como Citar
Monteiro, F. da S. (2021). O Jagunço das Lavras Diamantina: Bravura e Destemor em Montalvão, de Américo Chagas. Afros & Amazônicos, 1(3), 78–89. Recuperado de https://periodicos.unir.br/index.php/afroseamazonicos/article/view/6573
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Fernando da Silva Monteiro, Universidade do Estado da Bahia - UNEB.

Professor substituto da Universidade do Estado da Bahia – UNEB / DCHT XXIII, e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento (UNEB/UFBA).

Referências

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