UM INFERNO PARA O SERINGUEIRO E PARA OS ANIMAIS EM TERRA ENCHARCADA DE JARBAS PASSARINHO

Autores

  • Miguel Nenevé UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA FACULDADE CATROLICA DE RONDONIA
  • Renata Batista da Silva Universidade Federal de Rondônia
  • Sônia Sampaio Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.48212/c&f.v3i1.5839

Resumo

O romance Terra Encharcada de Jarbas Passarinho (1968), apesar de premiado com a maior láurea do Pará, Samuel MacDowel, não é muito explorado nos meios acadêmicos quando se estuda textos literários sobre seringais e seringueiros.  O romance teve seu momento de sucesso e depois foi esquecido. Neste artigo investigamos como esta obra explora a questão do seringueiro que sai do sofrido Nordeste para sofrer no “inferno” da Amazônia. Neste caso, não é o inferno verde de Rangel e outros escritores, mas o inferno encharcado vivido pelos seringueiros explorados e caçados pelos seringalistas. Além disso, há o inferno sofrido pelos animais que são a caça de todo o seringueiro, uma vez que se tornam quase a única fonte de alimentação naquele ambiente. Para nossa discussão, usamos um pouco da teoria da Ecocrítica, principalmente com Greg Garrard (1912) bem como textos de estudiosos  da Amazônia e dos seringais, como Marcio Souza, J P Loureiro, Antonio Loureiro e Samuel  Benchimol entre outros.

 

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Biografia do Autor

Miguel Nenevé, UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA FACULDADE CATROLICA DE RONDONIA

Doutor em Ingles e Literatura pela UFSC/YORK UNIVERSITY.

Postdoc - York Unviersity (Toroto-Canada) e em Literatura CAribenha pela University of Guyana (Georgetown, Guyana).

Tem livros e artigos publicados no Brasil e no exterior na área de literatura, cultura e educação. Tem dois livros de contos e um livro de poesia.

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Publicado

28/12/2020