EDUCAÇÃO NA FRONTEIRA: A REPRESENTAÇÃO DA ESCOLA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

  • EDVANIA RODRIGUES QUINTÃO Universidade Federal de Rôndonia - UNIR
  • HELEN CRISTINA DORADO

DOI:

https://doi.org/10.48212/c&f.v5i1.5869

Palavras-chave:

Fronteira. Mapas Mentais. Escola.

Resumo

A pesquisa apresenta resultados de uma investigação realizada no ano de 2018 no período de 06 a 09 de setembro, no município de Costa Marques e o Distrito de Forte Príncipe da Beira ambos localizados às margens do Rio Guaporé fronteira com a Bolívia, buscando compreender o que a escola representa para os alunos da rede pública dentro dos espaços fronteiriços. A metodologia utilizada está fundamentada na pesquisa de abordagem qualitativa por meio de levantamentos de campo Gil (2008), através da aplicação de mapas mentais. Os resultados obtidos foram interpretados segundo o método Kozel (2018). Nesse sentido buscamos trazer à luz os olhares dos alunos para a escola e todas as nuances representadas nos mapas mentais. Pois, partindo das afirmações que os mapas mentais auxiliam na compreensão e representação do mundo construído a partir do pensamento humano. Pois o ambiente contribui para interação sociocultural, sendo que o fator linguístico presente nas cidades fronteiriças não interfere na interação dos alunos, fazendo-lhes nascerem regras de convívio e permitindo-lhes a construção de habilidades sociais.

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Publicado

17/01/2022

Edição

Seção

Dossiê Temático: “Infâncias e Cultura escolar: tempos, espaços e linguagens