EDUCAÇÃO CRÍTICA E PSICOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Caminhos Para a Formação Docente e Transformação Social
DOI:
https://doi.org/10.48212/9zyxfp54Abstract
Este estudo visa analisar as contribuições das sistematizações de Martín-Baró e o papel da escola na promoção de práticas formativas. O trabalho, de natureza bibliográfica, qualitativa e usando a análise de conteúdo de Bardin (1977), adotando uma perspectiva crítica com base nos debates conduzidos em sala de aula sob a mediação da Profa. Dra. Solange Struwka, conforme abordado na disciplina de Psicologia da Libertação e Psicologia Histórico-Cultural: possíveis aproximações a partir das particularidades do capitalismo periférico, com o objetivo de interpretar as causas estruturais das injustiças que afetam a saúde mental e o bem-estar dos indivíduos. O presente trabalho destaca a importância da psicologia latino-americana e a obra de Ignácio Martín-Baró para compreender as relações entre indivíduo e sociedade atrelado à educação. Ele critica a psicologia tradicional por ser egocêntrica e individualista, ignorando as dimensões sociais e culturais. A proposta é construir uma psicologia que reflita a realidade da América Latina e que promova a transformação social. Nesse cenário, a educação é vista como uma ferramenta crucial, com a escola desempenhando um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Psicologia da Libertação e a análise decolonial são abordagens que valorizam a diversidade e os conhecimentos locais, buscando a emancipação dos indivíduos. Adicionalmente, o estudo observa que as obras de Paulo Freire defendem a importância da prática pedagógica, da conscientização e da ação coletiva como meios para transformar a sociedade.
