Do romantismo à contemporaneidade: o herói em O guarani e em “O roubo do fogo”
problematizar para não reproduzir a história única
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.15.n.3.7293Palavras-chave:
Heroísmo, Peri, Nhanderequeí, História únicaResumo
Este estudo tem por objetivo analisar o processo de construção do heroísmo em Peri e Nhanderequeí, personagens protagonistas, respectivamente, do romance O guarani (1857), de José de Alencar, e do conto indígena “O roubo do fogo” (2005), de Daniel Munduruku. Em ambas as narrativas, o protagonismo está centrado na figura do índio/indígena. No entanto, os textos partem de pontos de vistas diferentes, uma vez que O guarani advém de uma escrita branca e hegemônica de Alencar; enquanto “O roubo do fogo”é escrito sob a visão da coletividade indígena e posto na forma escrita de autoria indígena. Como aporte teórico, utilizamos autores como Kothe (2000), Munduruku (2017), Wapichana (2018), Adichie (2019), dentre outros.
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