A INTERSETORIALIDADE ENTRE A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO E A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL INFANTO-JUVENIL NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2018v1n4e3817Palabras clave:
Educação, CAPS I, IntersetorialidadeResumen
Este estudo teve por objetivo analisar a rede de atendimento de saúde mental infanto-juvenil do Município de Porto Velho/RO, com foco na intersetorialidade entre escolas e o CAPS i. Utilizou- se como método de estudo, a pesquisa de campo descritiva, quantitativa e qualitativa, junto ao Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS i) e, três Escolas Públicas Estaduais, ambos situados no município de Porto Velho. Para isto, num primeiro momento foram utilizados questionários específicos para os profissionais das instituições estudadas e também pesquisa documental nos arquivos e encaminhamentos produzidos pelas escolas para o CAPS i. Como resultado, constatou-se que existe uma rede intersetorial entre Escolas e o CAPS i, contudo, a mesma se apresenta de forma limitada e inconstante, o que a torna fragilizada. Tal fragilidade é reconhecida pelos profissionais pesquisados e que os mesmos ainda pontuam a necessidade de maiores fomentações em torno dessa temática. Conclui-se que apreender a intersetorialidade entre a Política de Educação e de Saúde Mental Infanto-Juvenil é um meio de construir e fortalecer essa rede, com o intuito de garantir os direitos das crianças e adolescentes.
Descargas
Citas
BATISTA, S. A.; COUTO, E. L. O processo de referência e contra referência entre as proteções da política de assistência em relação às crianças e adolescentes vítimas de violência física no município de Presidente Prudente. Seminário Integrado, v. 9, n. 9, p. 1-25, 2015.
BOURGUIGNON, J. A. Concepção de Rede Intersetorial. 2001. Disponível em:
< http://www.uepg.br/nupes/intersetor.htm>. Acesso em: 19 out. 2016
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica n. 34. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL Ministério da Saúde. Conselho Nacional do Ministério Público. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
COUTO, M. C. V.; DELGADO, P. G. G. Intersetorialidade: uma exigência da clínica com crianças na Atenção Psicossocial. In: Lauridsen-Ribeiro, EL & Tanaka, OY. Atenção em Saúde Mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Ed.Hucitec. 2010, p. 271-279.
D’ ABREU, L. C. F. Saúde Mental e Queixa Escolar. Polêmica, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 100-109.
JUNQUEIRA, L. A. P. Novas formas de gestão na saúde: descentralização e intersetorialidade. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 31-46, 1997.
JUNQUEIRA, L. A. P.; INOJOSA, R. M.; KOMATSU, S. Descentralização e
intersetorialidade na gestão pública municipal no Brasil: a experiência de Fortaleza. In: Concurso de Ensayos del CLAD, XI, 1997, Caracas. El Tránsito de la Cultura Burocrática al Modelo de la Gerencia Pública: Perspecticas, Posibilidades y Limitaciones. Caracas, 1997. p. 1-75.
LUZ, C.; VOLPATO, L. M. B. Saúde mental no Brasil: a incumbência do assistente social na inclusão social das pessoas com transtorno mental. ETIC Encontro de iniciação científica, v. 9, n. 9, 2013.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
RABELO, J. B. A intersetorialidade da política de saúde e os reflexos no desenvolvimento das ações de saúde mental. s/d. Disponível em:
<http://docplayer.com.br/4118951-A-intersetorialidade-da-politica-de-saude-e- os-reflexos-no-desenvolvimento-das-acoes-de-saude-mental.html>. Acesso em: 29 mai. 2016.
ROCKENBACH, D. S. R. Sala de aula: narrativas de educação e saúde mental. 2010. 63 f. Trabalho de Conclusão de Especialização – Programa de Pós- Graduação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
ROSA, L. C. dos S. Estágio em serviço social na saúde mental: desafios de ação universidade-serviço assistencial: uma experiência em CAPS I. Serviço Social & Realidade, Franca, v. 17, n. 2, p. 251-280, 2008.
VIEIRA, M. A. et al. Saúde Mental na escola. In: ESTANISLAU, G. M.; BRESSA, R. A. Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber. Porto Alegre: Artmed, 2014, cap. 1, p. 13-23.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ao submeter um artigo à Revista Praxis Pedagógica e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, todos os direitos de primeira publicação e a permissão para que Praxis Pedagógica redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.