EDUCAÇÃO, TRABALHO E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: A INSERÇÃO DOS PROCESSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2018v1n1e2981Palavras-chave:
trabalho, reestruturação produtiva, tecnologias educacionaisResumo
: O presente trabalho é o resultado de um estudo bibliográfico e documental sobre as relações entre educação, trabalho e as novas tecnologias no contexto da reestruturação produtiva do capital. Utilizou-se o método do materialismo histórico-dialético devido ser um método capaz de desvelar as contradições do fenômeno com vistas a sua transformação. O trabalho centra-se no estudo das relações existentes entre a educação e o mundo do trabalho e como a inserção das novas tecnologias educacionais tem contribuído para com os interesses do capital. Historicamente, a ciência, a técnica e a tecnologia constituíram-se em forças opressoras e reprodutoras de alienação dos trabalhadores, mas são também forças emancipadoras da sociedade humana, podendo diminuir o trabalho necessário e aumentar o tempo livre dos trabalhadores. O trabalho analisa as políticas educacionais do ponto de vista do Estado e sua vinculação com os organismos internacionais como o Banco Mundial, a fim de compreender as relações existentes entre educação, trabalho e tecnologias no processo de reprodução do capitalDownloads
Referências
BARRETO, R.G. Tecnologia e educação: trabalho e formação docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p. 1181-12001, 2004.
______ (Org.), Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. R. J.: Quartet, 2001.
BARRETO, R.G.; LEHER, R. Trabalho docente e as reformas neoliberais. In: OLIVEIRA, D.A. (Org.). Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância. Programa Nacional de Informática na Educação: ProInfo: diretrizes. Brasília, DF, 1997. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001166.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2011.
CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CHAUI, M. Ideologia neoliberal e universidade. In: OLIVEIRA, F.; PAOLI, M.C. (Org.). Os sentidos da democracia: políticas do dissenso e hegemonia global. Petrópolis: Vozes; Brasília: NEDIC, 1999. p. 27-51.
DUARTE. N. As pedagogias do aprender a aprender e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Revista brasileira de educação, Rio de Janeiro, n. 18, p. 35 - 40, set./dez. 2001. Disponível em:
<http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE18/RBDE18_05_NEWTON_DUARTE.p df>. Acesso em: 14 mar. 2009.
FRIGOTTO. G. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações entre educação e estrutura econômico-social e capitalista. São Paulo: Cortez, 2003.
______. Educação, crise do trabalho assalariado e desenvolvimento: teorias em conflito. In: ______ (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final do século. Petrópolis: Vozes, p. 25-54, 1998.
______. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2005
______. Trabalho-educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação politécnica? In: SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Trabalho, educação e prática social: por uma teoria da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
______. Educação e trabalho: bases para debater a educação profissional emancipadora. Perspectiva, Florianópolis: CED/UFSC, v. 19, n. 1, p. 71-87, 2001.
KUENZER, A. Z. Educação e trabalho no Brasil: o estado da questão. Brasília: REDUC/INEP, 1998.
LEHER, R. (1996). Educação e tempo desiguais: reconstrução da problemática trabalho e educação. In: ANPEd – 19ªReunião Anual da ANPEd– A política de educação no Brasil: globalização e exclusão social. Programas. Caxambu, MG, 22 a 26 de setembro, (1999). Para fazer frente ao apartheid educacional imposto pelo Banco Mundial: notas para uma leitura da temática trabalho-educação. Trabalho & Crítica, Anuário do GT Trabalho e Educação, ANPEd/UFF, n° 1, p. 16-29, 1996.
MARX, K. O capital. V. I, tomo 1. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
______; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Rio de Janeiro: Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo, 2008.
MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1991.
MORAN, J.M. Novas tecnologias e re-encantamento do mundo. Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126, setembro-outubro 1995.
MAUÉS, O. A formação dos professores e a lógica das competências. IN: MAUÉS, O; LIMA, R. (orgs). A lógica das competências na formação docente. Belém: EDUFPA, 2005.
SAVIANI, D. O trabalho como principio educativo frente às novas tecnologias. Disponível em:
http://www.ufpr.cleveron.com.br/arquivos/EP_104/dermeval_saviani.pdf. Acessado em novembro de 2014.
______. O choque teórico da Politecnia. In: Trabalho, Educação e Saúde, 1(1):131-152, 2003.
SCHULTZ, T. W. O capital humano: investimentos em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
SOUZA. M.M. Imperialismo e Educação do Campo. Araraquara-SP: Cultura Acadêmica, 2014.
TREIN, E. e CIAVATTA, M. O Percurso teórico e empírico do GT Trabalho e Educação – Uma análise para debate. Revista Brasileira de Educação, n.24, set./dez., 2003.
TUMOLO, P. S. (1996). A educação frente às metamorfoses do mundo do trabalho: uma proposta de método de análise. Trabalho apresentado na 19ª Reunião Anual da ANPEd. In: ANPEd 25 anos, CD-ROM histórico, 1996.
VALENTE. J.A.: ALMEIDA, F.J. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor. Revista Brasileira de Informática na Educação – nº 1 – 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo à Revista Praxis Pedagógica e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, todos os direitos de primeira publicação e a permissão para que Praxis Pedagógica redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
