Análise da cobertura florestal da Terra Indígena Sete de Setembro, entre os anos 1997 a 2017

Autores

  • Claudia Aparecida Vieira Lopes IFRO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste.
  • Ranieli dos Anjos de Souza

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.9.n.1.p.1-8

Palavras-chave:

Tribo Suruí, Desmatamento, Zona de Entorno

Resumo

Os índios são reconhecidos por sua organização social, costumes, línguas, crenças, tradições, e pelo direito sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens, para que possam viver e obter meios de subsistência de forma sustentável. Entre as Reservas Indígenas existentes no estado de Rondônia, está a Terra Indígena Sete de Setembro (TISS), onde habitam cerca de 1,3 mil pessoas que falam uma língua do tronco Tupi. Porém, as ações antrópicas têm deteriorado a Zona de Entorno e interior da TISS, causando impactos ao longo dos anos. Diante disto, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise da cobertura florestal e em sua área de entorno, com uso de geotecnologias. Para a obtenção dos dados de desmatamento foram utilizadas as informações geradas do PRODES/INPE, que realiza o monitoramento de áreas desmatadas na Amazônia. Os anos utilizados para a análise foram 1997, 2007 e 2017. Os dados foram processados no Sistema de Informação Geográfica ArcGis 10.5 (licença educacional). Os resultados demostram que em 1997 a TISS apresentava 41% de área desmatada em sua zona de entorno (ZE), já em 2017 o desmatamento cobria 66% da ZE. O interior da TISS apresentou 1,4% de área desmatada até 2017, cuja causa principal para este índice se dá pela exploração ilegal de madeira.

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Biografia do Autor

Claudia Aparecida Vieira Lopes, IFRO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste.

Gestão Ambiental

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Publicado

2020-03-28

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Meio Ambiente