Dinâmica da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio Sete Voltas, Amazônia Ocidental, Brasil

Autores

  • Ellen Daiane Fogues Universidade Federal de Rondônia
  • João Ânderson Fulan Universidade Federal de São Carlos
  • João Marcelo Silva do Nascimento Universidade Federal de Rondônia
  • Emanuel Maia Universidade Federal de Rondônia
  • Jhony Vendruscolo Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.13.n.1.7465

Palavras-chave:

Sensoriamento Remoto, Planejamento e gestão ambiental, Desenvolvimento sustentável

Resumo

As características da paisagem determinam o planejamento e gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável. Assim, objetivou-se com este trabalho disponibilizar informações sobre a influência na propagação de incêndios, aptidão à mecanização agrícola, e dinâmica da cobertura do solo da microbacia Sete Voltas. Os dados foram adquiridos por meio de geotecnologias. A microbacia tem área de 335,96 km2, baixa influência na propagação de incêndios em 74,23% da área e aptidão à mecanização agrícola em 85,59% da área. A zona ripária tem área de 104,9 km2. Em 1984, a cobertura do solo na microbacia e zona ripária, respectivamente, eram compostas por floresta nativa (62,64 e 63,27%), agropecuária (36,48 e 36,22%) e área urbana (1,08 e 0,51%). Em 2022, a cobertura do solo na microbacia e zona ripária, respectivamente, eram compostas por agropecuária (82,66 e 84,55%), floresta nativa (14,87 e 13,55%), área urbana (2,19 e 1,25%) e água (0,28 e 0,65%). A microbacia tem potencial para mecanização agrícola, mas a supressão excessiva da floresta nativa está comprometendo a disponibilidade de recursos hídricos, sendo recomendado ações integradas para mitigar este problema e favorecer o desenvolvimento sustentável.

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Biografia do Autor

Jhony Vendruscolo, Universidade Federal de Rondônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2007), mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2012), e doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba (2017). Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atua principalmente nas áreas: manejo de bacias hidrográficas, análise espacial e temporal da cobertura do solo, indicadores de  qualidade do solo e da água, avaliação de áreas desertificadas, recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

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Publicado

2024-02-29

Edição

Seção

Especial: Uso de geotecnologias para análise e planejamento da gestão da natureza na Amazônia

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