Tamanho de recipientes e luminosidade na produção de mudas Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bur. (Bignoniaceae)

Autores

  • Paulo Roberto Magistrali Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG - Brasil
  • Filipe Valadão do Prado Cacau Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS - Brasil
  • Janice Ferreira do Nascimento Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia, IFRO: Ji-Paraná, RO, BR
  • Iris Cristiane Magistrali Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.11.n.1.p.%25p

Palavras-chave:

Espécie nativa, Qualidade de mudas, Restauração florestal, Silvicultura,

Resumo

O ipê-preto (Zeyheria tuberculosa) ocorre naturalmente na Região Sudeste e em partes do Centro-Oeste e Nordeste brasileiro. Apresenta madeira flexível com alta durabilidade, rápido crescimento, comportamento pioneiro e empregabilidade para a recomposição de áreas degradadas. Em relação às condições de produção das mudas desta espécie, poucas informações estão presentes na literatura. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar se o volume do tubete e a luminosidade interferem no crescimento inicial das mudas de Z. tuberculosa durante a fase de produção. O experimento foi delineado em blocos ao acaso em esquema fatorial de oito tratamentos com quatro repetições de 25 mudas por tratamento. Os tratamentos foram quatro volumes de tubetes (53, 110, 180 e 288 cm3) x duas condições de luminosidade (50 e 100%). A avaliação da altura da parte aérea (H) e do diâmetro do colo (DC) das mudas foi obtida 75 dias após semeadura. A análise estatística foi realizada através da ANOVA e teste Tukey (p ≤ 0,05). Não foi observada interação significativa entre os fatores testados. Por outro lado, isoladamente, o crescimento em H e DC diferiram para os tubetes com 53 cm3, onde constataram-se resultados inferiores. Mudas produzidas a pleno sol apresentaram altura da parte aérea menor, não havendo influência deste fator para o diâmetro do colo das mesmas. Assim, recomenda-se a produção desta espécie em tubetes de 110 cm³ com sombreamento de 50%.

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Biografia do Autor

Paulo Roberto Magistrali, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG - Brasil

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2010), Mestre em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2013) e Doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2017). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura

Filipe Valadão do Prado Cacau, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS - Brasil

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2006), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2008) e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2019). Atualmente é professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: Clones de eucalipto, implantação e manutenção florestal, espaçamento e arranjo espacial de plantio e sistemas de gestão da qualidade aplicados a silvicultura.

Janice Ferreira do Nascimento, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia, IFRO: Ji-Paraná, RO, BR

Engenheira Florestal, graduada na Universidade Federal do Acre (UFAC), mestre e doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atualmente sou professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná. Tenho experiência na área de Recursos Florestais, com ênfase em silvicultura, melhoramento genético de espécies florestais e geotecnologias aplicadas na área florestal.

Iris Cristiane Magistrali, Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG - Brasil

Possui graduação em Engenharia Florestal, mestrado em Engenharia Florestal. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: silvicultura, insetos pragas, mudanças climáticas, sensoriamento remoto. Possui Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Trabalhou como Analista Ambiental Junior na empresa Acácia Amarela Produção de Mudas & Consultoria Ambiental. Atualmente é professora visitante da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Monte Carmelo.

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Publicado

2022-12-18

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Meio Ambiente