Características hidrogeomorfométricas da microbacia do rio Bela Vista, Amazônia Ocidental, Brasil

Autores

  • Elmany Stefany Rodrigues Frisso Universidade Federal de Rondônia
  • Luana Gonçalves Verteiro Universidade Federal de Rondônia
  • Maria Jhulia Cordeiro Santos Universidade Federal de Rondônia
  • Robson da Silva Ribeiro Universidade Federal de Rondônia
  • Suelen de Oliveira Universidade Federal de Rondônia
  • João Ânderson Fulan Universidade Federal de São Carlos
  • João Batista Belarmino Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
  • Jhony Vendruscolo Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.13.n.1.7402

Palavras-chave:

Recursos Naturais, Planejamento e gestão ambiental, Geoprocessamento

Resumo

A caracterização hidrogeomorfométrica de uma microbacia é essencial para identificar as potencialidades e limitações dos recursos naturais de uma região, e, consequentemente, auxiliar no planejamento e gestão ambiental. Assim, objetivou-se avaliar as características hidrogeomorfométricas da microbacia do rio Bela Vista, utilizando softwares de geoprocessamentos e equações. A microbacia tem área de 7,78 km2, perímetro de 15,65 km, fator de forma de 0,16, índice de circularidade de 0,40 (forma alongada), coeficiente de compacidade de 1,57, altitudes de 242 a 442 m, predominância de relevos suave ondulado (36,63%) e ondulado (34,45%), padrão de drenagem dendrítico de 4ª ordem, 10,54 nascentes km-2 (alta), densidade de drenagem de 4,54 km km-2 (muito alta), coeficiente de manutenção de 220,3 m2 m-1 (baixo), índice de sinuosidade de 32,34% (canal principal divagante) e tempo de concentração de 1,51 h (baixo). A microbacia tem potencial para o desenvolvimento de atividades florestais e agropecuárias, inclusive com mecanização na maior parte da área. Para favorecer o desenvolvimento sustentável é recomendado a adoção de ações integradas, que incluam práticas conservacionistas, recuperação da vegetação nativa nas áreas protegidas por lei e inserção do componente florestal nos sistemas produtivos.

Biografia do Autor

  • Jhony Vendruscolo, Universidade Federal de Rondônia

    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2007), mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2012), e doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba (2017). Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atua principalmente nas áreas: manejo de bacias hidrográficas, análise espacial e temporal da cobertura do solo, indicadores de  qualidade do solo e da água, avaliação de áreas desertificadas, recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

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Publicado

2024-02-29

Edição

Seção

Especial: Uso de geotecnologias para análise e planejamento da gestão da natureza na Amazônia

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