Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé
##common.pageHeaderLogo.altText##

Artigos

v. 7 n. 2 (2020): EDIÇÃO ESPECIAL - 20 ANOS DOS GRUPOS DE PESQUISA GEPGÊNERO E GEPCULTURA

DEVOÇÃO POPULAR: AS RAÍZES DAS RESISTÊNCIAS À RELIGIÃO INSTITUÍDA

DOI
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v7i2.5590
Enviado
agosto 31, 2020
Publicado
03/11/2020

Resumo

O ser humano, através de seu desenvolvimento como ser social, tem manifestado sua ligação com a natureza através da espiritualidade, que se manifesta em suas práticas religiosas ou religiosidades. Alguns filósofos, antropólogos e cientistas sociais o definem como homo religiosus. Isto se baseia na consciência da impossibilidade de se fundar e permear a criação em alguém ou algo superior. No desenvolvimento histórico das civilizações humanas, a ligação com o(s) ser(es) supremo(s) tem influenciado a organização social e cultural das populações, bem como dos territórios. É por isso que é importante entrar em uma discussão sobre a conformação institucional das crenças e sua diferenciação das devoções populares, particularmente a noção de doutrina cristã católica romana e como o processo histórico desta conformação institucional origina devoções a santos e relíquias que definem as ações, práticas e crenças das populações no contexto da modernidade.

Referências

  1. BAUMAN, Zygmunt. Ensaios Sobre o Conceito de Cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
  2. BÍBLIA. O Espírito Mundano Causa Dissensões nas Igrejas. 2 ed.Tradução de João Ferreira Almeida. São Paulo: Edição Revista e Corrigida na Grafia Simplificada, p. 237, 2013.
  3. BUSTAMANTE, A. & Cristián, G. “Subversión popular y catolicismo tradicional. El caso de la Cristiada”. En: Si Somos Americanos, Resvista de Estudios Transfronterizos, vol. VII, núm. 2, p.p. 57-85. Universidad Arturo Prat. Santiago, Chile, 2006.
  4. CASANOVA, R. “De la conquista a la formación de la Liga Nacional de Defensa Religiosa. Un esbozo”. En: Ramírez P., M. F. (coord.) La Guerra de Religión en México (1926-1929). Palabra de Clío. México D.F., México. p.p. 9-29, 2014.
  5. CAVALARI, E. São Geraldo Seringueiro: Espacialidade da Fé Populares em Ariquemes / RO. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Rondônia – UNIR; Programa de pós-graduação em Geografia: Porto Velho, 2017.
  6. CAVALARI, E.; RINALDI, N. História Concisa de Ariquemes: um Fascículo do Processo de Ocupação e Colonização da Amazônia. NUPE –FIAR, 2009.
  7. CLAVAL, Paul. A geografía Cultural. 3ª ed. Florianópolis, Brasil, 2007.
  8. CORBIN, A. (Coord.). Historia del cristianismo: para entender mejor nuestra época. España. Ariel, 2008.
  9. DE LA TORRE, R. “Guadalajara y su región: cambios y permanencias en la relación religión-cultura-territorio”. En Karla Covarrubias (Comp.), Cambios religiosos globales y reacomodos locales. Universidad de Colima/Universidad de Aguascalientes, Colima, México, 2002.
  10. DE LA TORRE, R., y Levitt, P. “Religión y reescalamiento: ¿cómo Santo Toribio colocó a Santa Ana en el mapa transnacional religioso?”. En: Desacatos, no. 55, p.p. 128-151, 2017.
  11. DÍAZ, J. El movimiento cristero, sociedad y conflicto en Los Altos de Jalisco. Editorial Nueva Imagen. México, 1979.
  12. FÁBREGAS, A. Formación histórica de una región: Los Altos de Jalisco. CIESAS, México, D.F, 1986.
  13. FERREIRA e SILVA, Octávio Félix. Exploração e Levantamento do Rio Jamary. Rio de Janeiro: Pap. Luiz Macedo, 1920.
  14. FERRETTI, Sergio F. Sincretismo e Hibridismo na Cultura Popular. Brasil, Revista, PÓS Ciências Sociais, Dossiê v.11, n.21, jan/jun. 2014.
  15. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 49 ed. São Paulo: Global, 2004.
  16. GÁLVEZ, Ma. “San Juan de los Lagos: de la advocación a la feria”. En Estudios Jaliscienses. El Colegio de Jalisco. Zapopan, Jalisco. México, 1996.
  17. GIORDANI, Mário Curtis. História do Mundo Árabe Medieval. Petrópolis: Vozes, 1985.
  18. GUZMÁN, F. Santo Toribio Romo: Un símbolo polisémico. Tesis de Maestría, CIESAS, Occidente. Guadalajara, Jalisco, México, 2002.
  19. HUGO, Vitor. Desbravadores V II. Humaitá: Edições Salesiana, 1959.
  20. KLEIN, Estanislau. Santos da Floresta: Cultura e Religião entre seringueiros do Acre. Rio Branco: Editora da UFAC, 2003.
  21. MACEDO, José Rivair. Religiosidade e Messianismo na Idade Média. 3 ed. São Paulo, 1996.
  22. MAGALHÃES. Amilcar Botelho de. Pelos Sertões do Brasil. Porto Alegre: Edições da Livraria Globo, 1930.
  23. MEYER, Jean. “La Cristiada”, vol. 2 El conflicto entre la Iglesia y el Estado, Siglo XXI, México. 1980.
  24. OROZCO, J. El negocio de los ilegales: ganancias para quién. Instituto Libre de Filosofía; Guadalajara, México. 1992.
  25. RESTALL, Matthew. Sete Mitos da Conquista Espanhola. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
  26. RIBEIRO, Daniel Valle. A Cristandade do Ocidente Medieval. São Paulo: Atual, 1998.
  27. ROMO, R. Santo Toribio Romo. Biografía completa del santo. 2000
  28. Rosendahl, Z. Primeiro a Obrigação, Depois a Devoção. Rio de Janeiro: UERJ/ NEPEC. 2012
  29. RUBIAL, A. “Cristianismo-paganismo. La Iglesia ante la religiosidad popular en la Edad Media y el Renacimiento”. En De la Garza, M. y Ma. Del C. Valverde (coordinadores) Teoría e historia de las religiones. Colección seminarios, Facultad de Filosofía y Letras, UNAM. México, 1998.
  30. RUBIAL, A. “Cuerpos milagrosos. Creación y culto de las reliquias novohispanas”. Estudios de historia novohispana, vol. 18, no.18, 1998a
  31. RUBIAL, A. La justicia de Dios. La violencia física y simbólica de los santos en la historia del cristianismo, Madrid-México, Trama Editorial Educación y Cultura. Asesoría y Promoción, p.265, 2011.
  32. SCHUMAHER, Schuma; VitaL Brazil, Érico. Mulheres Negras do Brasil. Rio de Janeiro, RJ, 2007.
  33. SHINJI, Hirai. ¡Sigue los símbolos del terruño! Etnografia. Métodos cualitativos y su aplicación empírica: por los caminos de la investigación sobre migración internacional / Marina Ariza y Laura Velasco, coordinadoras. - México: UNAM, Instituto de Investigaciones Sociales; El Colegio de la Frontera Norte, A.C., 2012.
  34. SILVA, Rachel Dourado da. Espaços de Peregrinação: A Devoção nas Estradas da Seringa. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Rondônia – UNIR; Programa de pós-graduação em Geografia: Porto Velho, 2015.
  35. YOUNG, J. G. Mexican exodus: Emigrants, exiles, and refugees of the cristero war. Oxford University Press. United States, 2015.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)