La Arqueología del Paisaje como instrumento de identificación del área diaria y estacional de una antigua aldea ubicada en la porción sur de la Tierra Indígena Uru Eu Wau Wau, en Rondônia

Autores/as

  • Fernando Ernesto Baggio Di Sopra Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI)

Palabras clave:

Arqueologia, Paisagem, Território, Aldeia, Indígena

Resumen

Este artículo utiliza la arqueología del paisaje para conjeturar el área de cobertura de una antigua aldea ubicada en la parte sur de la Tierra Indígena Uru Eu Wau Wau, en Rondônia. Con base en el informe de un agente de la Fundação Nacional do Índio, referente a una gran cantidad de fragmentos de cerámica encontrados en las cercanías del Igarapé Bananeiras, se buscó identificar elementos en el paisaje local que permitan la caracterización del área de uso cotidiano y estacional, en tiempos remotos, de un colectivo de indígenas de identidad desconocida. Tras la investigación de campo, se constató que varios aspectos del paisaje confluyen para confirmar la posibilidad de que en el pasado un colectivo indígena de tamaño medio se asentara en el lugar, de forma semipermanente: abundancia de castaños seculares, existencia de locales de caza silvestre en la proximidad al Igarapé Bananeiras y al río São Miguel do Guaporé, que son perennes incluso en el verano amazónico, la ubicación estratégica al pie de la Serra Fernão Dias, que proporcionó protección territorial para los indígenas comunitarios, entre otros elementos que corroboran esta hipótesis.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernando Ernesto Baggio Di Sopra, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI)

Mestre em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental, pelo Centro de Ensino Superior de Maringá. Pós-graduado em Antropologia e Etnologia Indígena, pela Facuminas, e em Ecologia e Biodiversidade, pela Faculdade Iguaçu. Desde 2010, trabalha como Agente em Indigenismo na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), adquirindo experiência nas áreas de Etnodesenvolvimento, Monitoramento Territorial, Gestão Ambiental em Terras Indígenas e Proteção Etnoambiental a Indígenas em Isolamento Voluntário. Encontra-se em exercício na Frente de Proteção Etnoambiental Uru Eu Wau Wau, unidade descentralizada da FUNAI no Estado do Rondônia.

Citas

ACHA, Milena. Arqueologia da Paisagem. Considerações sobre a perspectiva de vivência e de movimento. Cadernos do Lepaarq, v. XVIII, n.35, p. 217-235, Jan-Jun. 2021.

ALMEIDA SILVA, Adnilson de. Territorialidades, identidades e marcadores territoriais Kawahib da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau. Tese submetida ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná – UFPR, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Título de Doutor em Geografia. 2010.

AMONDAWA, Tari. Entrevista realizada na Aldeia Trincheira – Terra Indígena Uru Eu Wau Wau, no dia 03 de setembro de 2022.

BALÉE, W. People of the fallow: a historical ecology of foraging in lowland South America. In: REDFORD, K. H.; PADOCH, C. (Eds.). Conservation of neotropical forests: working from traditional resource use. New York: Columbia University Press, 1992. p. 35-57.

BALÉE, W. The culture of Amazonian forests. In: POSEY, D.; BALÉE, W. (Eds.). Resource management in Amazonia: indigenous and folk strategies. New York: New York Botanical Garden, 1989. (Advances in Economic Botany, 7). p. 1-21.

BARRETT, John. The duality of structure and the problem of the archaeological record. Archaeological Theory Today, v. 15, p. 141-164, 2001.

FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Relatórios de monitoramento da Frente de Proteção Etnoambiental Uru Eu Wau Wau. 2021.

FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Relatórios de monitoramento da Frente de Proteção Etnoambiental Uru Eu Wau Wau. 2022.

FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Sítio eletrônico: https://www.gov.br/funai/pt-br. Acesso em: 14 de setembro de 2022.

KORMIKIARI, Maria Cristina Nicolau. Arqueologia da Paisagem. Labeca – MAE/USP. São Paulo. 2014.

LATHRAP, D. Our father the cayman, our mother the gourd: spinden revisited or a unitary model for the emergence of agriculture in the New World. In: REED, C. A. (Ed.). Origins of agriculture. Mouton: The Haque, 1977. p. 713-751.

MAGALHÃES, Marcos Pereira. Território cultural e a transformação da floresta em artefato social. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 8, n. 2, p. 381-400, maio-ago. 2013

PEZUTTI, Juarez. A Caça e o Caçador: uma Análise Crítica da Legislação Brasileira sobre o Uso da Fauna por Populações Indígenas e Tradicionais na Amazônia. In: ICMBio. Caça: Subsídios para a Gestão de Unidades de Conservação e o Manejo de Espéciesn. n 2, vol. 2, 2018. Disponível em: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br.

POLITIS, G. Plant exploitation among the Nukak hunter-gatherers of Amazonia: between ecology and ideology. In: GOSDEN, C.; HATHER, J. (Eds.). The prehistory of food: appetites for change. London: Routledge, 1999. p. 99-126.

POLITIS, G. Moving to produce: Nukak mobility and settlement patterns in Amazonia. World Archaeology, v. 27, n. 3, p. 492- 511, 1996.

RAMOS, Rossano Marchetti. Caça de subsistência e conservação na Amazônia (reserva extrativista rio Xingu, Terra do Meio, Pará): ecologia da caça e avaliação de impactos na fauna. 2013. xiii, 185 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

ROCHA, Raquel Ribeiro. A importância da arqueologia da paisagem e da geoarqueologia em sítios da Tradição Tupiguarani na Ferrovia de Integração Leste/Oeste-BA, Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arqueologia da Escola de Formação de Professores e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, como um dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Arqueologia. 2021.

SAHLINS, Marshall. Culture and environment: the study of cultural ecology. In: TAX, S. Horizons in Anthropology. London. George Allen & Unwin. 1965. p. 132-147.

SCHAAN, Denise Pahl. Arqueologia para etnólogos: colaborações entre arqueologia e antropologia na Amazônia. Anuário Antropológico, v. 39 n. 2, 2014. Disponível em: http://journals.openedition.org/aa/1243. Acessado em: 27 de abril 2021.

SETZ, Eleonore Zulnara Freire. Ecologia alimentar em um grupo indígena: Comparação entre aldeias Nambiquara de Floresta e de Cerrado. 209 f. Dissertação (Mestrado em Biologia) – Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1983.

Publicado

17/08/2023

Cómo citar

Baggio Di Sopra, F. E. (2023). La Arqueología del Paisaje como instrumento de identificación del área diaria y estacional de una antigua aldea ubicada en la porción sur de la Tierra Indígena Uru Eu Wau Wau, en Rondônia. Afros & Amazônicos, 2(6), 26–43. Recuperado a partir de https://periodicos.unir.br/index.php/afroseamazonicos/article/view/7118

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.