REMINISCÊNCIAS DA CIDADE E DA CASA NA OBRA ENQUANTO MEU PAI MORRE, DE ALFREDO GUIMARÃES GARCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.16.n.2.7649

Palavras-chave:

Topoanálise, Morte, Luto, Memórias

Resumo

O objetivo principal deste artigo é explorar e analisar a cidade e a casa, dois elementos presentes e intrínsecos constitutivos da narrativa na obra Enquanto meu pai morre, do escritor paraense Alfredo Guimarães Garcia (2021). O fio condutor da análise é o conceito de topoanálise, de Gaston Bachelard (2000), considerando-se aspectos vinculados à casa e à cidade pelo viés da topofilia e da topofobia, contando-se também com o aporte teórico de Armando Silva (2014), Roberto DaMatta (1977), Jose D’Assunção Barros (2007), entre outros. O texto traz uma leitura sobre a relação entre o indivíduo e o espaço em que habita, explorando a maneira como a cidade e a casa se tornam elementos essenciais na construção da identidade e das narrativas pessoais, no tocante à situação de morte e luto tecida pelas memórias do protagonista.

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Referências

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Publicado

08/10/2023

Como Citar

Nogueira, M., Sampaio, S., & Pissinatti, L. (2023). REMINISCÊNCIAS DA CIDADE E DA CASA NA OBRA ENQUANTO MEU PAI MORRE, DE ALFREDO GUIMARÃES GARCIA. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 16(2), 54–65. https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.16.n.2.7649