REMINISCÊNCIAS DA CIDADE E DA CASA NA OBRA ENQUANTO MEU PAI MORRE, DE ALFREDO GUIMARÃES GARCIA
Palavras-chave:
Topoanálise, Morte, Luto, MemóriasResumo
O objetivo principal deste artigo é explorar e analisar a cidade e a casa, dois elementos presentes e intrínsecos constitutivos da narrativa na obra Enquanto meu pai morre, do escritor paraense Alfredo Guimarães Garcia (2021). O fio condutor da análise é o conceito de topoanálise, de Gaston Bachelard (2000), considerando-se aspectos vinculados à casa e à cidade pelo viés da topofilia e da topofobia, contando-se também com o aporte teórico de Armando Silva (2014), Roberto DaMatta (1977), Jose D’Assunção Barros (2007), entre outros. O texto traz uma leitura sobre a relação entre o indivíduo e o espaço em que habita, explorando a maneira como a cidade e a casa se tornam elementos essenciais na construção da identidade e das narrativas pessoais, no tocante à situação de morte e luto tecida pelas memórias do protagonista.
Referências
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BARROS, José D`Assunção. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007.
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SCHMITT, Juliana. Mortes vitorianas: corpos, luto e vestuário. São Paulo: Alameda, 2010.
SILVA, Armando. Imaginários, estranhamentos urbanos. São Paulo: SESC, 2014.
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