CONTRIBUTIONS OF DISCOURSE STUDIES TO THE PEDAGOGICAL PRACTICE OF READING VISUAL GENRES
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2022v8n9e7172Keywords:
visual genres, discourse studies, readingAbstract
To constitute a discursive paradigm that subsidizes possible pedagogical practices of reading visual genres is the objective of the present study. Based on the perspective of Applied Linguistics, the aim was to list and systematize the contributions of discourse studies in Brazil for the organization of a theoretical-methodological proposal that supports teachers in the task of making the work with texts of imagery materialities didactic, in a discursively oriented posture. To do so, it was based on theories of discourse, focusing on the systematized process of reading different forms of textualization, such as works of art. Finally, the aim was to demonstrate the applicability and pertinence of the perspective assumed in this study in the reconstruction of a model for reading works of art by Cândido Portinari proposed by the State Department of Education of the State of São Paulo, in a virtual environment. As a result, it is inferred that it is necessary to understand the reading processes as procedures referring to an infinity of language manifestations, above all, in times of possibility of access to different media, whether for the training of teachers, or for working with the different forms of production of meanings circulating through the spheres of human action. Therefore, the pedagogical work must provide the student with conditions for interaction, interpretation and fruition of/with these different materialities that circulate in society.
Downloads
References
AGUIAR, Vera Teixeira. O verbal e O não-verbal, São Paulo: Editora da UNESP, 2004.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Linguística Aplicada: ensino de línguas e comunicação. Campinas-SP: Fontes, 2005.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. 1. ed. 11. impr. São Paulo: Parábola, 2003
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In.: Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão G. Pereira, 2. ed. Martins Fontes: São Paulo, 1997, p. 278-326.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidente da República, 1996.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.
CAMPOS, Jefferson Gustavo dos Santos. A imagem em discurso digital: heterotopia dos regimes de ver e de dizer a arte no espaço digital. 1. ed. Curitiba: Editorial Casa, 2021.
CAVALCANTI, Marilda C. A propósito de Linguística Aplicada. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 07, p. 05-12. jan./jun. 1986.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo:
Editora da UNESP, 1999.
COITO, Roselene de Fátima. O conceito de leitura: da polissemia epistêmica. Linguasagem, n. 10, s/p., set/out, 2009. Disponível em:
http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicaol()|aláigosoconceitodeleitura.php. Acesso em: 23 set. 2022.
CORACINI, Maria José. Leitura: decodificação, processo discursivo...: In: CORACINI, Maria José. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes 1995, p. 13-20. (Coleção Linguagem-ensino).
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
LAGAZZI, Suzy. A sala de aula e o alhures: circulando pela linguagem entre práticas e teorias. Revista Letras, n, 27, p. 67-71, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11899/7321. Acesso em: 12 mar. 2021.
LAGAZZI, Suzy. O recorte significante na memória. 2007. Disponível em:
https://www.academia.edu/25271004/O_recorte_significante_na_memória. Acesso em: 12 mar. 2021.
LAPLANTINE, Françoise; TRINDADE, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1997.
ORLANDI, Eni P. Discurso e leitura. 3. ed. Campinas, SP: Pontes, 1996.
RODRIGUES, Rosângela Hammes. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da linguagem: a abordagem de 111. In.: MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias, 'métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005, p. 152-183.
ROJO, Roxane. Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas. In.: MEURER, J. L; BONINI, A; MOTTA-ROTH, D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005, p. 184-207
SABÓIA, E.; REIS, I.; AVELLAR, S. Proposta pedagógica. In.: Boletim 23: Edição Especial: Portinari e as cores do Brasil. Rio de Janeiro: SEED-MEC/TV Escola, 2007. Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/155744Portinari.pdf. Acesso em: 6 abr. 2009.
TASSO, Ismara Eliane Vidal de Souza. Um paradigma imagético para a produção textual. Máthesis, v. 1, n. 1, p. 71-87, jan./jun. 2000.
TASSO, Ismara Eliane Vidal de Souza. As múltiplas faces da iconografia na prática de leitura escolar. 247f. 2003. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) — Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara. 2003.
TASSO, Ismara. Linguagem não-verbal e produção de sentidos no cotidiano escolar, In.: SANTOS, A. R. dos; RITTER, L. B. (Org.). Concepções de linguagem e o ensino de línglla portuguesa: formação de professores EAD. n. 18, Maringá: EDUEM, 2005, p. 131-173.
TASSO, Ismara. Relatório final do projeto institucional “Práticas indenitárias: discurso, sentido e mídia” Maringá/Curitiba: UEM/Fundação Araucária, 2010.
ZANINI, Marilurdes. Uma visão panorâmica da teoria e da prática de ensino de língua materna. Acta Scientiarum: Language and Culture, v. 21, n. 1, p. 79-88, 1999. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/4189/2854. Acesso em: 09 jan. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Ao submeter um artigo à Revista Praxis Pedagógica e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, todos os direitos de primeira publicação e a permissão para que Praxis Pedagógica redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.