REABILITAÇÃO E INCLUSÃO ESCOLAR
O USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO RECURSO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2018v1n3e3035Palabras clave:
inclusão escolar, tecnologia assistiva, centro de reabilitação, deficiênciaResumen
A inclusão escolar de alunos com deficiência está se fortalecendo por meio das políticas públicas e timidamente sendo postas em prática nas escolas regulares. A Tecnologia Assistiva por ter uma característica interdisciplinar, engloba variados recursos que conseguem promover a funcionalidade do aluno nas atividades escolares como em casos de pacientes com disfunções neuromotoras. O presente estudo buscou observar o trabalho em rede entre instituição de reabilitação e escola no processo de inclusão escolar do deficiente assistido na Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas, Minas Gerais. A pesquisa é de base qualitativa e contou com oito crianças e adolescentes, que frequentam a escola regular e a Instituição no contraturno, a pesquisa aconteceu entre os meses de fevereiro a dezembro de 2017. O setor de pedagogia trabalhou com três vertentes principais: a estimulação cognitiva, as dificuldades de aprendizagem e a inclusão escolar, de modo a contemplar as necessidades de todos mediante as singularidades apresentadas durante as intervenções pedagógicas e no apoio da equipe multidisciplinar nas assessorias escolares. Diante da pesquisa realizada foi possível observar que o processo de inclusão escolar obteve maiores resultados a partir das assessorias escolares que foram prestadas pela equipe multidisciplinar da instituição, bem como os atendimentos psicopedagógicos realizados. É importante refletir sobre o ensinar e o aprender, assim como propor diferentes intervenções que levam o aluno a atingir a aprendizagem. A criação de metas, ações e o uso de recursos de tecnologia assistiva fazem com que o aluno com deficiência receba as oportunidades necessárias para que de fato aprenda nas suas singularidades.
Referencias
BASIL, Carmen. Os alunos com paralisia cerebral e outras alterações motoras. In: COLL Cesar, MARCHESI Álvaro, PALACIOS Jesus et al. Desenvolvimento psicológico e educação. Transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 3. 2. ed. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2004. (cap. 11; p. 215-233).
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Atlas, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para a educação especial na educação básica / Secretaria de Educação Espeical – MEC; SEESP, 2001.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015.
CARVALHO, Rosita Edler. Adaptações curriculares: uma necessidade. In: Salto para o futuro: Educação Especial: tendências atuais / Secretaria de Educação à distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999.
DINIZ, Débora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson Rufino dos. Deficiência, direitos humanos e justiça. Revista Internacional de Direitos Humanos (SUR). Dez. 2009; 6(11): 65-77.
FACIÓN, José Raimundo (org.). Inclusão escolar e suas implicações. 2. ed. rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2008.
GODOI, Ana Maria de. SILVA, Lucimara Aparecida da. FROSCH, Maria Lodovina Gonzales. MIOSSO, Sônia Maria Pinc. Inclusões – escolar. In: FERNANDES, Antonio Carlos. RAMOS, Alice Conceição Rosa. CASALIS, Maria Eugênia Pebe. HEBERT, Sizinio Kanan. AACD – Medicina e Reabilitação, princípios e prática. Cap. 47. São Paulo: Artes Médicas, 2007.
LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Uma análise das condições para a implementação de políticas de educação inclusiva no Brasil e na Inglaterra. Educ. Soc. [online]. 2006; 27(96):689-715. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302006000300004>. Acesso em: 05 jun. 2016.
RAMOS, Rossana. Estratégias eficazes para a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2010.
REIS, Juliane Cristine Koerber. Expectativas de uma equipe de reabilitação infantil quanto ao papel do psicólogo. 2003. 188f. Dissertação (Mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2003.
SANTOS, Lina Silva Borges. SAURON, Françoise Nicole. RIZO, Léa Regina. HASUI Mariane. Terapia Ocupacional. In: FERNANDES, Antonio Carlos. RAMOS, Alice Conceição Rosa. CASALIS, Maria Eugênia Pebe. HEBERT, Sizinio Kanan. AACD – Medicina e Reabilitação, princípios e prática. Cap. 39. Sâo Paulo: Artes Médicas, 2007.
TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico- qualitativa. Petrópolis: Vozes Ltda, 2003. Cap. 4: Seguindo um fio condutor para a concepção de projetos nas pesquisas qualitativas com o ser humano.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Ao submeter um artigo à Revista Praxis Pedagógica e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, todos os direitos de primeira publicação e a permissão para que Praxis Pedagógica redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.