La institución de las técnicas globales y la destitución del conocimiento local

la expresión de la Monocultura de la Mente frente a la Ontología Relacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.69568/2237-5406.2025v11e8317

Palabras clave:

monocultura de la mente, técnicas, capital, ontología relacional, territorio

Resumen

En un contexto de avance de la globalización, marcado por una mayor urbanización, los estilos de vida se han vuelto cada vez más homogéneos donde las peculiaridades locales de cada territorio han perdido terreno frente a la dinámica global de la industria, el capital y sus técnicas e instrumentos de trabajo (Santos, 2006; Wilkinson; Goodman; Sorj, 2008). Concomitantemente con la homogeneización del lugar, el monocultivo agrícola también instituye una forma de pensar dominante (Shiva, 2003) marcada por la desaparición del lugar, evidenciando una transformación continua en el estilo de vida de la población local, a través del Monocultivo de la Mente (Escobar, 2015; Shiva, 2003). A partir de esto, el artículo discute la homogeneización del conocimiento local, derivada de una lógica industrial/urbana establecida a lo largo del siglo XX y que avanza hacia el XXI (Santos, 2006, p.19), y la oposición a las técnicas globales, a través del concepto de Ontología Relacional, de Escobar (2015). Los autores estudiados serán Santos (2006), Wilkinson, Goodman y Sorj (2008), Schultz (1965), además de otros autores decoloniales, como Escobar (2005, 2015) y Porto-Gonçalves (2002, 2006, 2015). Nosotros proponemos una discusión sobre el mundo global y local em yuxtaposición, contribuyendo a la comprensión del processo histórico latinoamericano.

Biografía del autor/a

  • Douglas Felipe Gerhardt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    Graduado em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Pedagogo (Universidade Estácio de Sá). Mestrando em Desenvolvimento Regional (UTFPR), na Linha de Pesquisa de Educação e Desenvolvimento. Como graduando, foi pesquisador do Núcleo PRISMA, do Grupo de Estudos em Capacidade Estatal, Segurança e Defesa (GECAP) e do Grupo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Política Internacional Contemporânea (GEPPIC). Atualmente faz parte parte do GEU - Grupo de Estudos em Universidade - da UTFPR, como integrante do PPGDR (Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional) a nível de Mestrado. Como pesquisador, tem interesse nas Ciências Humanas, com ênfase na Ciência Política, na Educação e na Cultura.

  • Franciele Clara Peloso, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    Professora do quadro docente efetivo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. Ocupa atualmente o cargo de Professora Adjunta, junto ao Departamento de Ciências Humanas. Atua nos cursos de Licenciatura. Também integra o quadro permanente de professores do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UTFPR, Campus Pato Branco. A ênfase de seu trabalho acadêmico está na linha da Educação, dedicando-se às seguintes temáticas: teoria freiriana, educação da infância, arte, cultura e desenvolvimento, perspectivas decoloniais e didática. É líder Grupo de estudos sobre Universidade - GEU (UTFPR/PB), na linha Educação, cultura e desenvolvimento e integrante da Rede de Pesquisa sobre Pedagogias Decoloniais na Amazônia - (UEPA). Sua formação em Pedagogia (2005) pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO), seu mestrado (2009) em Educação na linha de História e Políticas Educacionais, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e seu doutorado (2015) em Educação na linha de Educação Escolar: teorias e práticas, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Seu Pós-Doutorado (2022) pela Universidade do Estado do Pará e pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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Publicado

30/07/2025

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

La institución de las técnicas globales y la destitución del conocimiento local: la expresión de la Monocultura de la Mente frente a la Ontología Relacional. (2025). Revista Práxis Pedagógica, 11, e8317. https://doi.org/10.69568/2237-5406.2025v11e8317