El memorial de formación como actividad metacognitiva de pedagogas recién graduadas
el caso del IFESP/RN
DOI:
https://doi.org/10.69568/2237-5406.2025v11e8784Palabras clave:
memorial de formación, actividad metacognitiva, representaciones mentales, pedagogas recién licenciadasResumen
El Memorial de Formación, como género académico consiste en ser un instrumento que puede posibilitar al profesional de la educación o de otra área, la retomada de la memoria y con eso puede venir resignificar algunos recuerdos para con esas establecer en su narrativa una relación entre formación escolar, profesional y académica, considerando las teorías estudiadas y las experiencias vividas en contacto con el conocimiento humano y profesional. En ese estudio cualitativo, nuestro objetivo consistió en identificar las representaciones mentales que se evocan en los memoriales de formación de pedagogas recién graduadas en el año de 2020 del IFESP/RN, en relación con la retomada de sus memorias como actividad metacognitiva. Por lo tanto, realizamos una investigación documental, cuyos instrumentos de recopilación de datos fueron cinco memoriales de formación de pedagogas recién graduadas del IFESP/RN. Los hallazgos de la investigación demuestran que las representaciones de esas profesionistas, cuyas lentes se direccionaban para el deseo de ellas a tener como sueño graduarse pedagogas delante de adversidades vividas. También reveló el Memorial de Formación como un potente instrumento autorreflexivo y auto formativo para que el sujeto – en el caso, las cinco pedagogas – puedan (re)pensar sobre su proprio desarrollo profesional y trayectoria académica y profesional. Por fin, los discursos de las pedagogas revelaron la elección por la profesión docente como una estrategia de potencializar su ingreso/perfeccionamiento en el mercado laboral, teniéndose, por consiguiente, repercusiones financieras.
Referencias
ANDRÉ, Marli; LÜDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: 34, 2016.
BARBIER, René. La recherche-formation existentielle. In: PINEAU, Gaston; JOBERT, Guy. Histoires de vie (Tomes 2). Paris: L’Harmattan. 1989.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
CARRILHO, Maria de Fátima Pinheiro. Tornar-se professor formador pela experiência formadora: vivências e escrita de si. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.
CARVALHO, Rozicleide Bezerra de. Orientação da ação escrever relatórios de trabalhos práticos experimentais nas ciências da natureza do ensino médio: contribuições da Teoria de Galperin. 2016. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
COSTA, Arthur. L. Mediating the metacognitive. Educational Leadership, v. 43, n. 3, p. 57-62, 1984. Disponível em: https://files.ascd.org/staticfiles/ascd/pdf/journals/ed_lead/el_198411_costa.pdf. Acesso em: 24 jun. 2025.
CELLARD, André. A Análise Documental. In: POUPART, Jean et al. (orgs.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 295-316.
FLAVELL, John H. Metacognition and cognitive monitoring: A new area of cognitive–developmental inquiry. American Psychologist, v. 34, n. 10, p. 906–911, 1979. Disponível em: https://doi.org/10.1037/0003-066X.34.10.906. Acesso em: 25 jun. 2025.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação - uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
FOUCAULT, Michael. Experiências de vida e formação. Lisboa: Educa-formação. 2002.
FREITAS, Henrique; JANISSEK, Raquel. Análise léxica e análise de conteúdo: técnicas complementares, sequenciais e recorrentes para exploração de dados qualitativos. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
JOSSO, Marie-Christine. Experiência de vida e formação. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LAVILLE, Chistian, DIONNE, Jean. A construção do saber. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco Settineli. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LEITE, Francisco Tarcísio. Metodologia científica: métodos e técnicas de pesquisa: Monografia, Dissertações, Teses e Livros. Aparecida: Ideias & Letras, 2008.
LEONTIEV, Alexis Nikolaevich. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
LEONTIEV, Alexis Nikolaevich. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar In: VIGOTSKI, Lev Semionovitch; Aleksandr Romanovich; LEONTIEV, Alexis Nikolaevich (orgs.). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001. p. 119-142.
MARTINS, Lígia Márcia. O Desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar: contribuições à luz da Psicologia Histórico-cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica. 2011. Tese (Livre Docência) – Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2011.
NÚÑEZ, Isauro Beltrán. Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos. Brasília: Liber Livro, 2009.
PASSEGGI, Maria da Conceição. A formação do formador na abordagem autobiográfica: a experiência dos memoriais de formação. In: SOUZA, Elizeu Clementino de; ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (org.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS; Salvador: Eduneb, 2006. p. 203-218.
PASSEGGI, Maria da Conceição. Memoriais: injunção institucional e sedução autobiográfica. In: PASSEGGI, Maria da Conceição; SOUZA, Clementino de (orgs.) (Auto)biografia: formação, territórios e saberes. São Paulo: Paulus; Natal: EDUFRN, 2008. p. 103-132.
PASSEGGI. Maria da Conceição. Narrar é humano! Autobiografar é um processo civilizatório. In: PASSEGGI, Maria da Conceição; SILVA, Vivian Batista da (orgs.). Invenções de vidas, compreensão de itinerários e alternativas de formação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
PASSEGGI, Maria da Conceição. Mediação Biográfica: figuras antropológicas do narrador e do formador. In: PASSEGGI, Maria da Conceição; BARBOSA, Tatyana Mabel Nobre (orgs.). Memórias, Memoriais: pesquisa e formação docentes. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.
PASSEGGI, Maria da Conceição. A experiência em formação. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 2, p. 147- 156, maio/ago. 2011.
PINEAU, Guy.; LE GRAND, Jean-Louis. Les histoires de vie: Les histoires de vie que sais-je? Paris: PUF, 2002.
PRADO, Guilherme do Val Toledo; SOLIGO, Rosaura. Memorial de Formação – quando as memórias narram a história de Formação. São Paulo: Gráfica FE-Unicamp, 2005.
RAMALHO, Betania Leite; NUÑEZ, Isauro Beltrán; GAUTHIER, Clermont. Formar o professor, profissionalizar o ensino: perspectivas e desafios. Porto Alegre: Sulinas, 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SCHÖN, Donald. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
VOLÓCHINOV, Valentin. A palavra na vida e a palavra na poesia: ensaios, artigos, resenhas e poemas. São Paulo: 34, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Ao submeter um artigo à Revista Praxis Pedagógica e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, todos os direitos de primeira publicação e a permissão para que Praxis Pedagógica redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.