Análise financeira da recria de fêmeas bovinas da raça nelore em sistema de pastejo: um estudo de caso em Machadinho d’Oeste – Rondônia entre 2019 e 2021

Autores

  • Regiane Pandolfo Marmentini Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9164-3014
  • Eduardo Mitke Brandão Reis Universidade Federal do Acre (UFAC), Rio Branco, AC, Brasil.
  • Vagner Pandolfo Marmentini Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA), Ariquemes, RO, Brasil.
  • Jucilene Cavali Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil. Universidade Federal do Acre (UFAC), Rio Branco, AC, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2069-4543
  • Jerônimo Vieira Dantas Filho Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5965-9438

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.12.n.1.p.29-41

Palavras-chave:

Bovinocultura, Custo de produção, Rentabilidade.

Resumo

O emprego da gestão financeira minimiza ameaças e maximiza oportunidades por reduzir as perdas econômicas por meio do diagnóstico e solução dos problemas encontrados. Por isso, o objetivo do estudo é avaliar o efeito da variação de preços ao longo dos anos na rentabilidade da engorda de fêmeas bovinas da raça nelore em sistema de pastejo em três ciclos produtivos entre os anos de 2019 e 2021. A coleta de dados foi realizada em um sistema de produção, localizado no município de Machadinho d’Oeste, no estado de Rondônia. Fatores como aquisição dos animais, alimentação, transporte, sanidade, mão de obra e aluguel da terra fizeram parte do custo variável. A análise de rentabilidade foi realizada por meio do software Excel 2010 e considerou-se a margem bruta, a margem líquida e o resultado final (lucro ou prejuízo) como indicador de eficiência econômica. O ciclo de produção 2020-2021 foi mais rentável do que o ciclo de produção 2019-2020. Tal fato ocorreu devido ao aumento do preço pago pela arroba de R$190,00 para R$280,00, mesmo com o aumento do valor na aquisição dos animais de R$850,00 para R$1.450,00 e o sal mineral ter aumentado em 6,4%. No entanto, o ciclo de produção 2021-2021 não foi rentável devido ao valor na aquisição ter aumentado para R$2.300,00 e o sal mineral ter aumentado 11,9% em relação ao ano anterior. Essas variações ocorreram principalmente pela pandemia da doença Covid-19, abertura de novos mercados e alta do dólar.

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Biografia do Autor

Regiane Pandolfo Marmentini, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil.

Docente no Curso Técnico em Alimentos.

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.

Eduardo Mitke Brandão Reis, Universidade Federal do Acre (UFAC), Rio Branco, AC, Brasil.

Docente no Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal Sustentável na Amazônia Ocidental (PPGESPA).

Vagner Pandolfo Marmentini, Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA), Ariquemes, RO, Brasil.

Discente no Curso de Agronomia.

Jucilene Cavali, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil. Universidade Federal do Acre (UFAC), Rio Branco, AC, Brasil.

Docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.

Docente no Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal Sustentável na Amazônia Ocidental (PPGESPA).

Jerônimo Vieira Dantas Filho, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura, RO, Brasil.

Pós-Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.

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Publicado

2023-02-15

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Meio Ambiente