THE “MINHA CASA, MINHA VIDA” HOUSING PROGRAM AND THE SOCIO-SPATIAL SEGREGATION: REFLECTION OF RESIDENCIAL PEQUIS IN UBERLÂNDIA-MG
DOI:
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v8i1.5727Keywords:
Segregação socioespacial, Déficit Habitacional, Programas Habitacionais.Abstract
The Socio-spatial segregation, a typical urban problem, exposes an important part of low-income population to an increase in their living costs, mainly due to higher transportation costs, as well as for making it difficult for them to access a series of public services offered only in the best located areas of the cities. The present article aims to reflect on the socio-spatial segregation process that affects residents of the Residencial Pequis in Uberlândia-MG. The research was based on visits to the study area, besides consultations to specialized books, academic texts and specific legislation. The results show that the Pequis residential condominium, created in 2016 through the “Minha Casa, Minha Vida” Housing Program – PMCMV, as well as a large part of the popular housing projects already implemented in Brazil, maintains the same pattern of location, which is the periphery of the cities, where the land is cheaper and, therefore, more affordable. It is concluded that the public power has, as a great challenge, to reconcile the fight against the existing housing shortage in the country with the need for the popular housing to be offered in better localized areas, thus avoiding the problem of urban socio-spatial segregation.
References
AGÊNCIA BRASIL. Haddad visita Cohab em SP e promete 500 mil casas por ano. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/haddad-visita-cohab-em-sp-e-promete-construcao-de-500-mil-casas>. Acesso em: 10 abr. 2019.
ABRAINC. Análise das necessidades habitacionais e suas tendências para os próximos dez anos. Produto 2. Relatório técnico final. 2ª versão. 2018. Disponível em: <https://www.abrainc.org.br/wp-content/uploads/2018/10/ANEHAB-Estudo-completo.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2019.
BRASIL. Decreto-lei n° 4.598, de 20 de agosto de 1942. Dispõe sobre aluguéis de residência e dá outras providências. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4598-20-agosto-1942-414411-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 28 fev. 2019.
_______________. Programa Minha Casa, Minha Vida (2018). Disponível em: <https://www.cidades.gov.br/habitacao-cidades/programa-minha-casa-minha-vida-pmcmv>. Acesso em: 11 Jul. 2018.
_______________. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese dos indicadores 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. 108 p. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf>. Acesso em: 13 Jul. 2018.
_______________. Plano Nacional de Habitação (PlanHab). Produto 2. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
BRANCO, Maria Luisa Gomes Castello; FIRKOWSKI, Olga Lúcia Castreghini de Freitas; MOURA, Rosa. Movimento pendular e perspectivas de pesquisas em aglomerados urbanos. São Paulo em Perspectiva, São Paulo – SP, v. 19, n. 4, p. 121-133, 2005.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF). Empreendimentos Minha Casa Minha Vida (2018). Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-vida/urbana/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 01 Mar. 2019.
CARVALHO. Carlos Henrique Ribeiro de. Desafios da Mobilidade Urbana no Brasil. Texto para discussão. Brasília/Rio de Janeiro: Ipea, 2016, p. 1-30. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6664/1/td_2198.pdf>. Acesso em: 04 Abr. 2019.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 590 p.
CORRÊA, Roberto Lobato. Processos Espaciais e a Cidade. In: Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 121 - 143.
_______________. Roberto Lobato. Segregação Residencial: Classes Sociais e Espaço Urbano. In: A cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010. Diponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: 12 mai. 2019.
_______________. Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2019. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=o-que-e>. Acesso em: 16 out. 2019.
_______________. Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento da população. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2016. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98579.pdf>. Acesso em: 12 out. 2019.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Estimativas do déficit habitacional brasileiro (2007-2011) por municípios (2010). Brasília, maio de 2013. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/130517_notatecnicadirur01.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2019.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001. 5 ed. 131 p.
MARICATO, Ermínia. Minha Casa, Minha Vida piorou cidades e alimentou especulação imobiliária, diz ex-secretária do governo Lula. BBC Brasil, São Paulo, jun. 2018. Entrevista concedida a João Fellet. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44205520>. Acesso em: 11 Jul. 2018.
ONU. População mundial está cada vez mais urbanizada. Disponível em: <https://www.unric.org/pt/actualidade/31537-relatorio-da-onu-mostra-populacao-mundial-cada-vez-mais-urbanizada-mais-de-metade-vive-em-zonas-urbanizadas-ao-que-se-podem-juntar-25-mil-milhoes-em-2050>. Acesso em: 10 nov. 2018.
SANTOS, Alan Roberto dos. Configuração de comunidade sustentável no residencial Pequis: o uso do tempo associado à qualidade de vida. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Geografia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG, 2019, 153 f.
SANTOS, Cláudio Hamilton Matos. Políticas Federais de Habitação no Brasil: 1964/1998. IPEA, Brasília, p. 1-32, 1999.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1993. 2 ed. 142 p.
SILVA, Lázaro Vinícius Oliveira da. Instrumentos de planejamento e produção de habitação de interesse social em Uberaba – MG. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Geografia) – Universidade Federal de Uberlândia – MG, 2013. 160 f.
SILVA, Marlon Lima; TOURINHO, Helena Lúcia Zagury. O Banco Nacional de Habitação e o Programa Minha Casa Minha Vida: duas políticas habitacionais e uma mesma lógica habitacional. Cadernos Metrópole, São Paulo, vol. 17, n. 34, p. 401-417, 2015.
SOARES, Beatriz Ribeiro. Uberlândia: da cidade jardim ao portal do cerrado – imagens e representações no Triângulo Mineiro. Tese de Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana) – Universidade de São Paulo, São Paulo – SP, 1995. 366f.
UBERLÂNDIA. Inauguração da UBSF Pequis (2019). Disponível em: <https://www.camarauberlandia.mg.gov.br/imprensa/galeria-de-fotos/2019/marco/29-03-19-inauguracao-ubsf-pequis>. Acesso em: 22 jan. 2020.
_______________. Diagnóstico revisão do plano diretor 2016. Disponível em: <http://www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/cms_b_arquivos/15322.pdf>. Acesso em: 30 Out. 2017.
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1998. 373 p.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Gabriel Augusto da Silva Chaves, Vitor Ribeiro Filho

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
This work is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional license.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultane ously licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional License that allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (ex, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (ex.: in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and the citation of the published work (See The Free Acess Policy).

