Aquá! Is it wrong to say like that?

Main Article Content

Joely Coelho Santiago
Hélio Rodrigues da Rocha

Abstract

The Guaporé Valley/RO, Brazil-Bolivia border, presents itself in a cultural and linguistic hybridism constituted from lexical loans shared between subjects existing in the region, such as indigenous peoples, afro-indigenous peoples, quilombolas and Bolivians. The objective of this study is to analyze the expression of “aquá”, in the daily life of quilombola populations from Guaporé/RO in contact with other groups different from their own, a moment in which they experience new linguistic experiences. For this study, bibliographic and ethnographic studies were used with a qualitative approach and theoretical foundation intertwined between José Freire (2011), Marcos Bagno (1999), Gayatri Spivak (2010), Jorge Larrosa (2004), Jean Dubois (1989), Frantz Fanon (2008), among others. The relevance of the theme is justified for understanding the lexical characteristics identified in the speech of older quilombolas in the region in question, as it is believed that registering, in this perspective, can be an alternative for valuing words and languages that have been marginalized by the hegemonic discourse, in addition to contributing to a database of intangible heritage in which social groups with different languages and cultures are located.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Santiago, J. C., & Rodrigues da Rocha , H. (2023). Aquá! Is it wrong to say like that?. Afros & Amazônicos, 2(6), 17–25. Retrieved from https://periodicos.unir.br/index.php/afroseamazonicos/article/view/7169
Section
Artigos
Author Biographies

Joely Coelho Santiago, Universidade Federalde Rondônia

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em letras: Linguagem e Identidade (PPGLI/UFAC)

Hélio Rodrigues da Rocha , Universidade Federalde Rondônia

Professor da Universidade Federalde Rondônia (UNIR). Graduado em Letras-Inglês pela UNIR (1998), graduação em Letras-português pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1989), mestrado em Letras- Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre - UFAC - (2008); doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2011). Pós-doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2016).

References

ALBUQUERQUE, Gerson Rodrigues de. Amazonialismo. In: ALBUQUERQUE, Gerson Rodrigues de; PACHECO, Agenor Sarraf (Orgs.). Uwa ´kürü – Dicionário Analítico. Rio Branco: Nepan, 2019. p. 74-97.

ALBUQUERQUE, Gerson Rodrigues de; ISHII, Raquel Alves. Cultura e Natureza, Arte e Política na Amazônia acreana. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 24, n. 2, p. 195-210, abr./jun. 2014.

AMARAL, Gustavo Gurgel do; ANGENOT, Jean-Pierre. Quilombo e Remanescentes Quilombolas: uma discussão conceitual e legal. In: AMARAL, Nair Ferreira Gurgel do (Org.). Multiculturalismo na Amazônia: o singular e o plural em reflexões e ações. Curitiba: CRV, 2009.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. 56ed. São Paulo: Parábola editorial, 1999.

BANDEIRA, Maria de Lourdes. Território negro em espaço branco. São Paulo: Brasiliense, 1988.

BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: formação social e cultural. Manaus: Editora Valer / Editora da Universidade do Amazonas, 1999.

CORAZZA, Sandra Mara. Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos. In: COSTA, Marisa Vorraber et al. Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação, 1996.

DUBOIS, Jean et alii. Dicionário de Linguística. São Paulo, Cultrix, 1989.

FANON, Frantz. Pele Negra Máscaras Brancas. Tradução de Renato da Silveira – Salvador: EDUFBA, 2008.

FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel: a história das línguas na Amazônia. 2ª ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.

LARROSA, Jorge. Linguagem e Educação depois de Babel. Tradução de Cynthia Farina. Belo Horizonte : autêntica, 2004.

LUCIANO, G. J. dos S. Língua, educação e interculturalidade na perspectiva indígena. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 26, n. 62/1, p. 295-310, 2017.

MEIRELES, Denise Maldi. Guardiões da Fronteira: rio Guaporé, século XVIII. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1989.

MOREIRA, Adilson. Racismo recreativo. Feminismos plurais. Edição revista em parceria com a Polén Livros, 2019.

PORTELLI, Alessandro. História oral como arte de escuta. Trad. Ricardo Santhiago. São Paulo : Letra e Voz, 2016.

SANTIAGO, Joely Coelho Santiago; PINTO, Auxiliadora dos Santos. A presença de bantuísmos na fala de mulheres negras da comunidade remanescente de quilombolas, no Vale do Guaporé/RO: um estudo semâtico-lexical. Revista de Estudos de Literatura, Cultura e Alteridade – Igarapé, v. 5, n.1, 2017. Disponível em: https://periodicos.unir.br. Acessado em: 18 nov 2022.

SANTOS, Ynaê Lopes dos. História da África e do Brasil afrodescendente. 1.ed.- Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

SOUZA, João José Veras de. Seringalidade: o estado da colonialidade na Amazônia e os condenados da floresta. Manaus: Valer, 2017.

SOUZA, Shelton Lima de; KAXINAWÁ, Joaquim Paulo de Lima. (Re)existência linguística. In: ALBUQUERQUE, Gerson Rodrigues de; PACHECO, Agenor Sarraf (Orgs.). Uwa ´kürü – Dicionário Analítico. Rio Branco: Nepan, 2019.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte. Editora da UFMG, 2010.

TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues. Campesinato Negro de Santo Antônio do Guaporé: identidade e sustentabilidade. 2004. 541 f. Tese (Doutorado em Ciências: Desenvolvimento Sustentável) Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2004.

TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues; FONSECA, Dante Ribeiro da. História Regional: Rondônia. Porto Velho: Rondoniana, 2001.