Espaços de transmissão intercultural em A Ocupação, de Julián Fuks
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.15.n.1.6819Palavras-chave:
A ocupação, Fuks, Bachelard, InterculturalidadeResumo
Neste artigo são discutidos alguns aspectos do romance A ocupação (2019), de Julián Fuks, tomando como aporte teórico a crítica bachelardiana na obra A poética do espaço (1978). Parte-se da leitura da obra corpus, considerando um de seus principais focos narrativos, no que diz respeito às experências vivenciadas pelo narrador, Sebastián, durante sua ocupação no antigo hotel Cambridge, na cidade de São Paulo. Busca-se compreender a partir de seus relatos o processo de transmissão intercultural entre os ocupantes, moradores e o coletivo de representantes sociais que lutam pelo direito de moradia. Nesse sentido, um diálogo é criado entre os elementos externos e o internos da casa bachelardiana, pensando o Cambridge como este espaço de moradia, ocupado por diversas línguas e histórias de resistência. Na utilização de metodologia bibliográfica, fundamentados pela teoria fenomenológica de Gaston Bachelard, propomos esta análise na intenção de somá-la aos estudos científicos da crítica literária. Certos de que os resultados aqui obtidos contribuirão de maneira significativa para estudos de literatura contemporânea.
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Referências
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução de Antônio da Costa Leal e Lídia do Valle Santos Leal. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
FUKS, Julián. A ocupação. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
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