O cemitério São João Batista como cidade: a presença da ausência
a presença da ausência
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.15.n.2.7056Palavras-chave:
Cidade, Cemitério São João Batista, Imagem, PalimpsestoResumo
Este artigo é um recorte de minha dissertação de mestrado intitulada “Entre as Palavras e as Pedras: os Fatos de Memória e as Vivências Tecidas por Trabalhadores e Trabalhadoras do Cemitério São João Batista, em Rio Branco, Acre”, no Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre. Nele teço considerações sobre o cemitério São João Batista e a cidade de Rio Branco, refletindo a partir de imagens e documentos sobre o significado do cemitério em questão para a constituição das narrativas que compõem certa ideia acerca da cidade. Com esse objetivo recorro aos textos de Walter Benjamin (1987) e Michel de Certeau (2014) para pensar as questões relativas ao tempo, à produção das imagens e às práticas cotidianas dos espaços. As conclusões apontam para a sobreposição de tempos e espaços em diálogo tenso com homens e mulheres que vivenciam e produzem as cidades de múltiplas formas.
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