TECENDO CONHECIMENTO: A URGÊNCIA DE UM MARCO LEGAL PARA UMA PRÁTICA EDUCACIONAL ANTIRRACISTA E DA DIVERSIDADE
DOI:
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v11i3.8118Palavras-chave:
Diversidade Sexual, Interseccionalidade, Geografia e GêneroResumo
Este artigo apresenta uma análise na perspectiva geográfica sobre a lacuna existente em políticas públicas e legislação, em que a marginalização de identidades LGBTQIA+ nos espaços educacionais. Buscando promover uma reflexão interseccional com raça, gênero e sexualidades. Inspirado nos trabalhos de Joseli Maria Silva, o texto destaca a urgência de uma legislação que respalde a inclusão e a expressão da diversidade sexual no contexto escolar enquanto espaço de sociabilidade e formação de pessoas. Ao final, a análise enfatiza a importância de espaço escolar que respeite a diversidade, cultural e étnica.
Referências
ANDRADE, Higor Lopes; FERREIRA, Evaldo; SOUZA, Edevaldo Aparecido; VECCHIA, Tamires Cristina de Souza Dalla. O armário tem poeira e eu tenho rinite”: a opressão dos espaços heteronormativos sobre a identidade homossexual. Revista Geoaraguaia, v 13, n. 2, p. 281-298, 2023.
BERG, Lawrence D; LONGHURST, Robyn. Abibliography of geography and masculinities. ACME: An International E-Journal for Critical Geographies. p. 1-12, 2003. Disponível em: http://www.acme-journal.org/MascBib.pdf. Acesso em: 01/06/2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Dispões sobre as diretrizes e bases educação nacional, da obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” [...]. Diário Oficial da União; 10 de janeiro de 2003.
_____ Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. D. O. U; 11 de março de 2008.
BROWN, Michael. Travelling through the closet. In: DUNCAN, James; GREGORY, Derek (Ed.). Writes of passage: ambiguity and contradiction in travel writing. London: Routledge, 1998. p. 185-199.
BOYNARD, L. M.. Por Uma Desconstrução Da Representação Única De Mundo: Alternativas Cartográficas Para Aplicação Da Lei 10.639. Revista Tamoios (Online), v. 1, p. 109-121, 2011.
BUTLER, Judith. Gender trouble: feminism and the subversion fi identity. London: Routledge, 1990.
BUTZ, David; BERG, Lawrence D. Geography, men, and duppy feminism. In: MOSS, Pamela (Ed.). Feminist geography ni practice: research and methods. Oxford: Blackwell Publishers, 2002. p. 87-102.
CONNEL, Robert W. Gender and power. Cambridge: Polity Press, 1987.
_______. Masculinities. Sydney: Alen &Unwin, 1995.
CORRÉA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. A Geografia Cultural brasileira: uma avaliação preliminar. Revista da ANPEGE, .v 4, n. 4, p. 89-108, 2008.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade :I a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018. 1ª Edição.
JACKSON, Peter. The cultural politics of masculinity: towards a social geography. Transactions of hte Institute of British Geographers, .v 16, p. 199-213, 1991.
_______. Black male: advertising and the cultural politics of masculinity. Gender, Place and Culture, v. 1, n. 1, p. 49-60, 1994.
KAUFMAN, Michael. The construction of masculinity and the triad of men's violence In: _______(Ed.). Beyond patriarchy: essays by men on pleasure, power, and change. Toronto-NovaYork: Oxford University Press, 1987. p. 01-29.
_______. Men, feminism, and men's contradictory experiences of power. In: BROD, Harry; KAUFMAN, Michael (Ed.). Theorizing masculinities. Thousand Oaks: Sage Publications, 1994. p. 142-165.
KNOPP, Lawrence. Sexuality and urban space: gay male identity politics ni the United States, the United Kingdom, and Australia. In: FINCHER, Ruth; JACOBS, Jane M. (Ed.). Cities of diference. New York: Guilford Press, 1998. p. 149-176.
LONGHURST, Robyn. Geography and gender: masculinities, male identity and men. Progress in Human Geography, v. 24, n. 3, p. 439-444, 2000.
MASSEY, Doreen. Masculinity, dualisms and high technology. Transactions of the Institute of British Geographers, v. 20, n. 4, p. 487-499, 195.
MCDOWELL, Linda. Life without father and ford: the new gender order of post-fordism. Transactions of the Institute of British Geographers, .v 16, n. 4, p. 400-419, 1991a.
_______. The baby and the bathwater: diversity, deconstruction and feminist theory in geography. Geoforum, v. 22, n. 2, p. 123-133, 1991b.
_______. Redundant Masculinities? Employment change and white working class youth. Oxford: Blackwell, 2003.
MESQUITA, Rogério Nogueira de. SILVA, Maria das Graças Silva Nascimento. TORRES, Martin. Sexualidades dissidentes no espaço escolar: experiências brasileiras e chilenas. Revista Presença Geográfica, v. 07, núm. Esp.02, p. 221-236, 2020.
ROCHA, G. H. C.. DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639: A INFLUÊNCIA DOS VALORES RELIGIOSOS SOBRE OS TEMAS APRESENTADOS NO TEXTO DA LEI. Revista Tamoios (Online), v. 1, p. 35-48, 2011.
SANTOS, Renato Emerson dos. A Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo uma agenda de pesquisa-ação. Tamoios, v. 2, n. 1, p. 4-24.
SILVA, Joseli Maria. Fazendo geografias: pluriversalidades sobre gênero e sexualidades. In: SILVA, Joseli Maria. Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: Todapalavra Editora, 2009. p. 25-54.
SPARKE Matthew. Writing on patriarchal missiles: the chauvinism of the gulf war and the limits of critique. Environment and Planning A, n. 26, p. 1061-1089, 1994.
_______. Displacing the field in fieldwork: masculinity, metaphor and space. In: DUNCAN, Nancy (Ed.) BodySpace: destabilizing geographies of gender and sexuality. London and New York: Routledge, 1996. p. 212-233.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Guilherme Rabelo Brunoro, Rayla de Lima Tavares, Maria das Graças Silva Nascimento Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

