Kaxarari y Migueleno: perspectivas femeninas en la organización de sus territorios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v7i2.5587

Palabras clave:

Asociativismo, feminismo indígena, género, Pueblo Kaxarari, Pueblo Migueleno.

Resumen

El Estado de Rondônia tiene una inmensa diversidad de pueblos tradicionales del Brasil que mantienen vivas sus culturas, idiomas y organizaciones sociales. De estos pueblos, las mujeres que forman parte de grupos que no están en aislamiento voluntario, están vinculadas a la Asociación de Guerreras Indígenas de Rondônia (AGIR), la primera organización con carácter exclusivamente femenino e indígena en el estado. Para este artículo entrevistamos a dos líderes indígenas durante la IV Asamblea Ordinaria de AGIR, lo que nos permitió notar diferencias entre la realidad de los pueblos indígenas. La primera entrevistada es de una tierra demarcada que tiene mujeres líderes (cacicas); la tierra de Kaxarari. Y la segunda es entrevistada desde el territorio de Porto Murtinho, donde la gente Migueleno fueron alojados, este territorio aún no está demarcada como tierra indígena y es comandado por los hombres. Así, para este trabajo, trazamos una perspectiva de género sobre la organización y representación territorial dentro de dos territorios con realidades diferentes a través del discurso de sus líderes femeninas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Deborah Monteiro dos Santos, Universidade Federal de Rondônia

Mestranda em Geografia pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas também pela UNIR, concluindo em 2016. Desde outubro de 2017, é voluntária na Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, atuando como suplente no Conselho Estadual de Política Ambiental (CONSEPA). Além disso, auxilia a Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR) na articulação com as mulheres indígenas e na participação de eventos sobre direitos das mulheres. Desde 2018, atua como pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Geografia, Mulher e Relações Sociais de Gênero - GEPGENERO (UNIR).

Larissa Zuim Matarésio, Universidade Federal de Rondônia

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da UNIR (PPGG/UNIR). Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Jornalista e licenciada em Letras/Língua Portuguesa.

Ivaneide Bandeira Cardozo, Universidade Federal de Rondônia e Associação Kanindé.

Historiadora, Mestre em Geografia pelo PPGG/UNIR; Doutoranda em Geografia pelo PPGG/UNIR; Sociofundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.

Cleidaiane de Freitas Leite, Universidade Federal de Rondônia

Graduanda do Curso Intercultural (UNIR); Membra da diretoria da Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (Secretaria), liderança do Povo Migueleno 

Gleiciane Cezar de Souza Kaxarari, Universidade Federal de Rondônia

Graduanda do Curso Intercultural (UNIR); liderança do povo Kaxarari.

Citas

ALVES, Hellen Virginia da Silva. SILVA, Maria Liziane Souza. TUPARI, Maria Leonice. Os desafios e conquistas da Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia – AGIR. Anais do VIII Simpósio Internacional de Geografia Agrária (SINGA). Curitiba: 2017.

ALVES, Hellen Virginia da Silva. MATARÉSIO, Larissa Zuim. SOUZA, Eldissandra. NASCIMENTO SILVA, Maria das Graças Silva. As cacicas Kaxarari de Rondônia. Tradição x empoderamento feminino? Anais do 3º Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina (CIPIAL). 3 a 5 de julho de 2019, Brasília-DF, Brasil.

ALVES, Hellen Virginia da Silva. Grades invisíveis: as características sócioespaciais da prisão a partir da percepção das mulheres encanceradas na penitenciaria feminina de Rondônia. Dissertação PPGG/UNIR, 2017.

ALVES, Hellen Virginia da Silva. NASCIMENTO SILVA, Maria das Graças Silva. SILVA, Liziane de Souza. TUPARI, Maria Leonice. Os desafios e conquistas da Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR). In: Representações e marcadores territoriais dos povos indígenas do corredor etnoambiental Tupi Mondé. ALMEIDA SILVA, Adnilson de (org). 1 ed. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.

APIB, Associação dos Povos Indígenas do Brasil. Documento final Marcha das Mulheres Indígenas: “Território: nosso corpo, nosso espírito”. APIB, , 15 ago. 2019. Disponível em: https://apib.info/2019/08/15/documento-final-marcha-das-mulheres-indigenas-territorio-nosso-corpo-nosso-espirito/. Acesso em: 21 jun. 2020.

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT). Conflitos no Campo: Brasil 2019. Goiânia: CPT Nacional, 2020. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br/component/jdownloads/send/41-conflitos-no-campo-brasil-publicacao/14195-conflitos-no-campo-brasil-2019-web?Itemid=0. Acesso em 25 ago. 2020.

COSTA, C. L. A presença e ausência do debate de gênero na geografia do ensino fundamental e médio. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, v. 2, n. 2, p. 76-84, 2011.

DE PAULA, Luís Roberto. A organização institucional do Movimento das Mulheres Indígenas no Brasil atual: notas para começar a pensar. Disponível em: Verdum, Ricardo (organizador). Mulheres Indígenas, Direitos e Políticas Públicas/Ela Wiecko V. de Castilho, et al. - Brasília: Inesc, 2008.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL - ISA. Povos Indígenas No Brasil. Kaxarari. Brasília-DF, 2009. Disponível em: http://goo.gl/hcSFyM. Acesso em 25 ago. 2020.

LASMAR, C. Mulheres indígenas: representações. Estudos feministas, p. 143, 1999.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Relação Das Terras Indígenas De Rondônia. 2006. Disponível em: http://ccr6.pgr.mpf.gov.br/documentos-e-publicacoes/terrasindigenas/terras-indigenas. Acesso: 20/06/2020.

MONAGAS, Ângela Célia Sacchi. União, luta, liberdade e resistência: as organizações de mulheres indígenas da Amazônia Brasileira. 2006. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação (Doutorado) em Antropologia. UFPE. Recife, PE, 2006. 245p.

MONK, J.; HANSON, S. Não excluam metade da humanidade da geografia humana. In: Geografias feministas e das sexualidades: encontros e diferenças, p. 31-54, Ponta Grossa: Todapalavra, 2016.

MOREIRA, Luís Gustavo Guerreiro; ASSIRATI, Maria Augusta. O Estado anti-indígena. Tensões Mundiais, v. 15, n. 29, p. 97-118, 2019.

NASCIMENTO, Luiz Augusto Sousa. Dispersão e etnicidade de um grupo amazônico: a sobreposição da REBIO Guaporé e a transformação dos Migueleno em colonos. ACENO-Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v. 5, n. 9, p. 155-170, 2018.

ORTOLAN MATOS, M. H. Mulheres no movimento indígena: do espaço de complementariedade ao lugar da especificidade. In: SACCHI, Ângela; GRAMKOW, Márcia Maria. (Orgs.). Gênero e povos indígenas: coletânea de textos produzidos para o "Fazendo Gênero 9" e para a "27ª Reunião Brasileira de Antropologia". - Rio de Janeiro, Brasília: Museu do Índio/GIZ/FUNAI, 2012.

SACCHI, Ângela; GRAMKOW, Márcia Maria. Introdução. In: SACCHI, Ângela; GRAMKOW, Márcia Maria. (Orgs.). Gênero e povos indígenas: coletânea de textos produzidos para o "Fazendo Gênero 9" e para a "27ª Reunião Brasileira de Antropologia". - Rio de Janeiro, Brasília: Museu do Índio/GIZ/FUNAI, 2012.

SACCHI, Angela. Violências e Mulheres Indígenas: justiça comunitária, eficácia das leis e agência feminina/Violences and indigenous women: communitary justice, effectiveness of laws and female agency. Patrimônio e Memória, v. 10, n. 2, p. 62-74, 2014.

SAMPAIO, Wany; DA SILVA, Vera. Os povos indígenas de Rondônia: contribuições para com a compreensão de sua cultura e de sua história. Porto Velho: Fundação Universidade Federal de Rondônia, Diretoria de Pesquisa e Extensão–DIPEX, 1998.

SILVA, J. M. Geografias feministas, sexualidades e corporalidades: desafios às práticas investigativas da ciência geográfica. Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidade. Ponta Grossa-PR: Todapalavra, 2009.

TAUKANE, Isabel Teresa Cristina. Na trilha das pekobaym guerreiras kura-bakairi: de mulheres árvores ao associativismo do instituto yukamaniru. Dissertação. Programa de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável. UnB, Brasília: 2013.

VIEIRA, Ivânia Maria Carneiro et al. Lugar de mulher: a participação da Indígena nos Movimentos Feministas e Indígenas do Estado do Amazonas. Tese. Programa de Pós Graduação em Sociedade e Cultura da Amazônia. UFAM, Manaus: 2017.

HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1982.

Publicado

03/11/2020

Artículos similares

1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.