Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 7 n. 2 (2020): EDIÇÃO ESPECIAL - 20 ANOS DOS GRUPOS DE PESQUISA GEPGÊNERO E GEPCULTURA

A NECESSÁRIA DECOLONIZAÇÃO DE MENTES PARA O BEM VIVER

DOI
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v7i2.5480
Enviado
julho 10, 2020
Publicado
03/10/2020

Resumo

A Natureza que nos proporciona a vida e o bem-estar, esteve em segundo plano na vida do homem/mulher que ao desejar qualidade de vida, visou, durante décadas, seguir os caminhos impostos pelos países considerados desenvolvidos. Neste artigo, resultante de pesquisa bibliográfica, com o objetivo principal de analisar as propostas atuais que se exibem na academia sobre o Desenvolvimento e o Bem Viver, procura-se discutir a definição desenvolvimento, com auxílio de teóricos das ciências sociais, verificando as diferenças trazidas por esse termo entre os chamados países centrais (desenvolvidos) e periféricos (não desenvolvidos) para então analisar a possibilidade do Bem Viver e a necessária decolonização de mentes para a desconstrução de conceitos e fazeres que lembram a colonização europeia na américa latina e, a partir daí, sugerir caminhos a um novo conceito de vida.

Referências

  1. ACOSTA, A.; MARTÍNEZ, E. (org.). El buen vivir: una vía para el desarrollo. Quito: Abya-Yala, 2009.
  2. ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda. São Paulo:Autonomia Literária. Elefante. 2017.
  3. ALCANTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A. C. Bem Viver como paradigma de desenvolvimento: utopia ou alternativa possível? Desenvolvimento e Meio ambiente, v. 40, p. 231-251, abril 2017.
  4. AMARO, R R. Desenvolvimento - Um conceito ultrapassado ou em renovação? Da teoria à prática e da prática à teoria. Cadernos de Estudos Africanos, 4, pp. 40-60. 2003.AMARO, Rogério Roque. Desenvolvimento ou Pós-Desenvolvimento? Des-Envolvimento e... No flay!, Cadernos deEstudos Africanos, 34 | 2017, http://journals.openedition.org/ceap.
  5. BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
  6. DÁVALOS, P. Reflexiones sobre el sumk kawsay (buen vivir) y las teorías del desarrollo. ALAI, Quito, agosto 5. 2008.
  7. ESCOBAR, A. Encountering development. The making and unmaking of the Third World. Princeton: Princeton University Press. 1995. (Obra original publicada em 1951).
  8. ESCOBAR, A. Mundos y conocimientos de otro modo: el programa de investigación modernidad/colonialidad LatinoAmericano. Tabula Rasa, n. 1, p. 58-86, jan.-dez. 2003.
  9. ESCOBAR, A. Una minga para el postdesarrollo – Lugar, medio ambiente y movimientos sociales en las transformaciones globales. Universidad de San Marcos, Lima, 2010.
  10. ESTEVA, G. Más allá del desarrollo: La buena vida. América Latina en Movimiento, 445, pp. 1-5. 2009.
  11. FOUCAULT, M. Power/Knowledge: Selected Interviews and Other Writings. New York: Pantheon. 1980.
  12. LACERDA R. F.; FEITOSA S. F. Bem Viver: Projeto Utópico e Decolonial. Interritórios Revista de Educação. Universidade Federal de Pernambuco. Caruaru, BRASIL | V.1 | N.1. 2015.
  13. LATOUCHE, S. Sobrevivir al desarrollo: De la descolonizaci#n del imaginario económico a la construcción de unasociedad alternativa (2ª ed.). Barcelona: Icaria. 2009.
  14. MAMANI, F. H. Buen Vivir/Vivir Bien. Filosofia, políticas, estratégias y experiências regionales andinas. Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas – CAOI. Lima, Peru: 2010.
  15. QUIJANO, A. El fantasma del desarrollo en América Latina. In: ACOSTA, A. (comp.), “El desarrollo en laglobalización. El resto de América Latina”. Nueva Sociedad e ILDIS, Caracas. pp 11-27. 2000.
  16. RIST, G. The history of development. Zed Books, Londres. 2002.
  17. RIST, G. The history of development. From Western origins to global faith (Trad. P. Camiller, 3ª ed.). Londres & Nova Iorque: Zed Books. 2008.
  18. SANTOS, B. de S.; MENEZES, M. P. (orgs). Epistemologias do Sul. SP, CORTEZ, 2010.
  19. SACHS, W. The development dictionary, Zed Books, Londres.1992.
  20. TORTOSA, J. M. Maldesarrollo inestable: un diagnóstico. Actuel Marx / Intervenciones, Universidad Bolivariana /LOM Ediciones, Santiago de Chile, 7: 121-138. 2008.
  21. TRUMAN. H. Discurso de posse, pronunciado em 20 de janeiro de 1949. Acesso em: 20/05/2020. Disponível em: https://operamundi.uol.com.br/historia/33527/hoje-na-historia-1949-surge-a-expressao-subdesenvolvimento.
  22. VANHULST, J.; BELING A. Buen Vivir: emergent discourse within or beyond sustainable development. Elsevier, Ecological Economics 101, 2014, pp. 54-63.
  23. WALSH, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Editora Catherine Walsh. Serie Pensamiento Decolonial. Tomo I.2013.
  24. YAMPARA, S.H. Pachakutt. I-Kandiri en el paytiti [reecuntro entre la búsqueda y retorno a la Armonia originaria],La Paz: ediciones qamañpacha-CADA: 1995.

Downloads

Não há dados estatísticos.