MULHERES ZAPATISTAS: MEMÓRIAS E TRAJETÓRIAS DO II ENCONTRO INTERNACIONAL DE MULHERES QUE LUTAM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v7i2.5578

Palavras-chave:

Mulheres Zapatistas, Feminismo Indígena, Lutas Feministas, Memórias e trajetórias.

Resumo

O presente artigo busca reverberar as vozes das mulheres que lutam, sendo este um compromisso assumido enquanto participante do II Encontro Internacional de Mulheres que Lutam, no Caracol Morelia, Altamirano, Chiapas-México. Frente à necessidade de compartilhar com todas as mulheres que lutam, exprimem-se aqui todas as vivências, experiências, percepções e emoções sentidas pelo período de 26 a 29 de dezembro de 2019. Para conseguir captar a essência do que se mostra, utilizou-se como método o fenomenológico, com a abordagem empática de Edith Stein (1917), compreendendo as relações intersubjetivas estabelecidas entre o eu e a outra. Todavia, fez-se necessário utilizar ferramentas metodológicas como: diário de campo, registro fotográfico, depoimentos e entrevistas para estreitar as relações e compreensões. Percebe-se o quão significativo tornou-se o encontro em um processo de cura interior, por meio do compartilhamento de vivências subjetivas e que se tornaram experiências de cura e fortalecimento.

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Biografia do Autor

Suzanna Dourado da Silva, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia

Possui graduação em Administração de Empresas pela União Educacional do Norte (2006), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (2017), Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (2018) e atualmente realiza doutorado-sanduíche na Universidad Nacional Autónoma de México (2019).Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Economia Solidária; Socioeconomia; Gênero, Raça e Etnia; Trabalho Informal; Empoderamento Social e Cultural; Povos da Floresta; Amazônia-acreana; Espaço Urbano; Espaço Vivido; Empreendimentos Habitacionais Populares; Vulnerabilidade;  Marcadores Territoriais; Territorialidade.

Laura Gisela García Domínguez, Universidad Nacional Autónoma de México: Coyoacan, Distrito Federal, MX

Mestranda em Geografia no Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidad Nacional Autónoma do México – UNAM.

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Publicado

03/11/2020